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Taça Asiática: Klinsmann "não teme mas respeita" a Arábia Saudita de Mancini

Reuters
Coreia do Sul de Klinsmann ainda não impressionou no Catar
Coreia do Sul de Klinsmann ainda não impressionou no Catar Reuters
O selecionador da Coreia do Sul, Jurgen Klinsmann, disse esta segunda-feira que não teme a Arábia Saudita, mas tem muito respeito pela equipa do Golfo, dirigida por Roberto Mancini, que defronta nos oitavos de final da Taça Asiática.

A Coreia do Sul não conseguiu ficar em primeiro lugar no seu grupo e, apesar de ter evitado o Japão na primeira ronda da fase a eliminar, colocou-a em rota de colisão com a tricampeã Arábia Saudita, que terminou em primeiro lugar no seu grupo.

A Arábia Saudita também tem levado a melhor na Taça Asiática, nunca tendo perdido para a Coreia do Sul em três confrontos, mas Klinsmann prevê um "jogo de roer as unhas" e disse que a partida pode até ir para os penáltis.

"Não tenho medo de ninguém. Não temo ninguém, mas respeito muito todos os adversários", disse Klinsmann aos jornalistas, antes do confronto de terça-feira, em que se espera que os adeptos sauditas superem em número os sul-coreanos no Estádio Education City.

"O Roberto está a fazer um trabalho fantástico, é um processo passo a passo que ele teve de percorrer. É obviamente uma nova aventura para ele e uma nova aventura para mim estar na Coreia. Temos muito respeito pela Arábia Saudita. Joguei contra Mancini muitas vezes na minha carreira... Agora, depois de 10 jogos, já se pode ver a sua caligrafia na equipa", explicou.

Klinsmann foi visto a sorrir no banco de suplentes quando a Coreia do Sul sofreu o golo do empate contra a Malásia, aos 15 minutos do tempo de descontos, com os críticos a dizerem que fazia parte do plano para evitar o primeiro lugar do grupo e enfrentar o Japão, a equipa mais bem classificada da Ásia.

Mas o alemão disse que o objetivo era ficar em primeiro lugar no grupo e que o seu sorriso não tinha nada a ver com o adversário da fase a eliminar.

"O meu sorriso foi porque estava à espera do resultado. Foi um jogo em que tivemos quase 85% de posse de bola, 20 pontapés de canto, muitas oportunidades e não marcámos mais nenhum golo", explicou.

"Normalmente, no futebol, isto é o que acontece no último minuto. Se não senteciares o jogo, és castigado", acrescentou.

A equipa de Mancini perdeu para a Coreia do Sul num jogo particular no ano passado, pouco depois de ter assumido o comando da equipa, e o italiano não encara a equipa de Klinsmann de ânimo leve, apesar de ter sofrido golos nos três jogos da fase de grupos.

"A Coreia do Sul é uma equipa muito boa. O facto de ter sofrido seis golos na fase de grupos não altera a sua força", afirmou Mancini.

"Jogamos contra uma das melhores equipas do torneio. Não são apenas os atacantes, toda a equipa é boa. Têm velocidade e qualidade, com jogadores que atuam na Europa. Mas melhorámos muito no último mês e estamos positivos", acrescentou.

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