Taça Asiática: Penáltis foram trunfo de Afif para revalidar título do Catar frente à Jordânia (1-3)
Recorde as principais incidências
O Catar tinha mais experiência, mais talento e o melhor jogador da competição, Akram Afif, mas a surpreendente Jordânia mostrou que o apuramento inédito para a final não foi obra do acaso e quase surpreendeu a seleção do Catar, que acabou por se sagrar bicampeã asiática.
Dominante em praticamente toda a prova, o Catar entrou melhor e começou por dominar os instantes iniciais, mas precisou de uma grande penalidade para chegar à vantagem no marcador.
Sem grandes ocasiões até então, Afif caiu na área da Jordânia e o árbitro acabou por assinalar grande penalidade. O lance deixou dúvidas, de tal forma que ainda teve de passar pelo crivo do VAR, mas assim que foi validado o mesmo Afif não tremeu na marca de grande penalidade.
Abu Layla deu um dos lados ao avançado e Afif, que já disse que quer voltar ao futebol europeu em breve, não tremeu no momento de cobrar a grande penalidade... nem no momento dos festejos. A celebração do mágico do Catar foi mais do que adequada ao momento e à competição realizada pelo craque que já passou por clubes como Sevilha e Villarreal, sem ter feito nenhuma partida.
A verdade é que a magia da seleção do Catar desapareceu por instantes, apagada por uma Jordânia que não iria desistir depois de chegar tão longe.
Com os destaques da prova, Al-Tamari e Yazan, a Jordânia acreditava que seria possível fazer ainda mais história, especialmente depois de Aziz ter apresentado algumas queixas no joelho que condicionaram por instantes a sua exibição.
A Jordânia aproveitou e por pouco não chegou ao golo antes do intervalo, por intermédido de Al-Tamari, com Barsham a evitar o empate.
Na segunda parte, o guarda-redes do Catar foi mesmo obrigado a aplicar-se ainda mais para segurar o triunfo do campeão asiático em título, que foi posto em causa pelo pontapé acrobático de Al Arab.
O guardião catari evitou o 1-1 num par de ocasiões, mas nada pode fazer quando Yazan encontrou espaço e foi letal, como em toda a prova, para chegar ao empate e fazer sonhar ainda mais a seleção da Jordânia.
Só que, uma vez mais, os penáltis e Afif foram ingredientes para o sucesso do Catar. Apenas três minutos depois do empate, Salman, que tinha facilitado no golo de Yazan, sofreu falta dentro da grande área e os destinos do Catar ficaram nas mãos de Afif. O herói catari não vacilou e, juntamente com a seleção do Catar, venceu a Taça Asiática pela segunda vez consecutiva.
O título (e o prémio de melhor marcador) foram confirmados nos descontos, quando Afif sofreu mais um penálti para completar o hat-trick.