Taça do Brasil: Atlético-MG já sabe o que é dar a volta a dois golos de desvantagem
Em 2004, derrotado pela Catuense, da Bahia, por 4-2, logo na primeira fase da Taça do Brasil, o Atlético-MG foi buscar a reviravolta em casa, aplicando um impiedoso 5-1 sobre o adversário nordestino.
Já em 2006, o conjunto alvinegro sofreu um revés de 2-0 frente ao Fortaleza, dentro de casa. Mas, no Castelão, a equipa mineira conseguiu um 3-1 e avançou para os quartos de final.
Em 2014, o Galo escreveu uma jornada épica dentro do torneio, conquistando a primeira taça nacional. O Corinthians derrotou o Atlético-MG por 2-0 nos quartos de final da edição daquele ano. Teve até uma "dancinha" que foi considerada um insulto de Mano Menezes em celebração à vitória corintiana. Mas, no Mineirão, o Galo foi buscar um 4-1 que levou ao delírio os adeptos atleticano e reforçou o epíteto de "equipa da reviravolta". É preciso lembrar que neste jogo, o Timão ainda saiu à frente com cinco minutos de bola de jogo.
Um raio pode, sim, cair duas vezes no mesmo lugar. Aconteceu na meia-final contra o próprio Flamengo, adversário deste domingo. O mengão venceu o Atlético-MG por 2-0, no Maracanã, criando um cenário semelhante ao confronto deste domingo, na Arena MRV.
Na volta, todavia, dentro do Mineirão, o Atlético-MG foi buscar mais uma reviravolta histórica na Taça do Brasil de 2014, repetindo exatamente o mesmo marcador do jogo contra o Corinthians: 4-1.
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Diferente de 2014, agora não há mais a regra do golos fora de casa. Um 2-0 simples para o Atlético-MG levará o jogo para o desempate por penáltis. Se quiser ser campeão de forma direta, o Atlético precisará vencer por uma diferença de três ou mais gols. Galo e Flamengo se enfrentam neste domingo, na Arena MRV.