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Final da Taça da Grécia pode realizar-se em Sosnowiec, na Polónia

Em 2019, o PAOK triunfou num estádio olímpico vazio, em Atenas
Em 2019, o PAOK triunfou num estádio olímpico vazio, em AtenasProfimedia
Faltam apenas duas semanas para o jogo e ainda não se sabe onde vai ser realizado. As opções na Grécia foram esgotadas, o Chipre desistiu e até Austrália, Inglaterra e Alemanha foram opções estudadas. Entretanto, a federação grega está em conversações com as autoridades de Sosnowiec para realizar o jogo no novo estádio da região de Zagłębie Dąbrowskie.

A final da Taça da Grécia está marcada para 24 de maio, onde se defrontarão o AEK Atenas e o PAOK Salónica. Dois grandes clubes, com multidões de adeptos em toda a Grécia, e que se defrontam regularmente na final (de 2017 a 2019, as três finais foram disputadas entre eles).

São, igualmente, dois clubes que pediram muito claramente um campo neutro para este duelo. O AEK não quis aceitar jogar em Salónica e o PAOK em Atenas, onde já tinham disputado mais do que uma final. Assim, desde a confirmação dos dois finalistas, a 13 de abril, que a Federação Helénica de Futebol (EPO) tem tido uma dor de cabeça por resolver.

Um jogo impossível de garantir?

Foram apresentadas propostas para estádios em Volos ou Larissa, mas nenhum deles foi aprovado numa inspeção para verificar a segurança. Porque, além da neutralidade do terreno, o problema principal é assegurar um jogo em que se prevê um risco acrescido de vandalismo.

Ainda antes de serem decididos os finalistas, o IEP tentou verificar se era possível realizar a final da Taça da Grécia no Chipre. Em vão, uma vez que a polícia cipriota protestou categoricamente. Mesmo sem a participação de espectadores, tratava-se de uma proposta inaceitável. O porta-voz da polícia cipriota, Christos Andreou, confirmou ontem ao Kerkida.net que não está em cima da mesa a realização de tal evento.

"Oficialmente, não recebemos qualquer pedido de informação, mas recebemos informações dos meios de comunicação social. Mas devo dizer que mantemos a nossa posição, que até tem em conta a circunstância de um jogo sem espectadores. A posição da polícia é negativa, o caso está encerrado", concluiu o porta-voz.

Desesperados, os activistas da EPO revelaram que foram analisados estádios em Inglaterra, na Alemanha e na longínqua Austrália, entre outros, mas nenhuma destas opções se revelou viável. O impasse é visto como uma conspiração entre as autoridades e os proprietários dos clubes.

"Os adeptos do AEK e do PAOK, bem como o público em geral, devem saber que o IEP está a enfrentar uma tentativa organizada e controlada de bloquear a final da Taça da Grécia sob o pretexto de evitar a violência. Envidaremos todos os nossos esforços para organizar esta final em terreno neutro e, mesmo que os obstrucionistas continuem, a final realizar-se-á", dizia a declaração de quarta-feira passada.

Sosnowiec confirma conversas avançadas

Ontem, houve uma reunião de crise do IEP em Atenas, onde o presidente da associação foi autorizado a consultar diretamente os clubes sobre o potencial local da final. Na Grécia, esperava-se que fosse no dia 8 de maio que o recinto do jogo fosse revelado. Afinal, faltavam apenas duas semanas para a data do jogo. Nada disso: esta tarde, o IEP anunciou que a decisão só será tomada a 12 de maio, 12 dias antes do jogo.

E o efeito desta decisão poderá mesmo ser a transferência do jogo para a Polónia. Como o presidente da Câmara de Sosnowiec, Arkadiusz Chęcinski, confirmou pouco antes das 19 horas, o jogo entre o AEK Atenas e o PAOK Salónica poderá realizar-se no estádio inaugurado há pouco mais de um mês.

A arena de futebol, dentro do complexo do Parque ArcelorMittal, tem capacidade para 12 mil espectadores, mas estaria vazia para o duelo entre as equipas gregas, exceto para os jornalistas e convidados que representam ambos os clubes, na bancada principal.

Chęcinski admitiu que as conversações estão a decorrer há vários dias. Por sua vez, o site Meczyki.pl apurou que a Federação Polaca de Futebol deu autorização para a organização do evento.