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A noite do bruxo e do mal-amado: Di María e Cabral garantem estreia vitoriosa na Taça da Liga

Atualizado
Arthur Cabral entrou na segunda parte e fez o golo da tranquilidade
Arthur Cabral entrou na segunda parte e fez o golo da tranquilidadeFC Arouca/Opta by Stats Perform
O argentino fez magia na cobrança de um livre, aos 26 minutos, para inaugurar o marcador, enquanto o avançado brasileiro respondeu às críticas com o golo da tranquilidade, aos 74 minutos. O Benfica entrou a vencer no Grupo B da Taça da Liga com uma mudança de estratégia de Schmidt que trouxe dividendos e permitiu poupar jogadores desde cedo.

Recorde aqui as incidências do encontro

Jogo importante para as aspirações do Benfica na competição, que precisava de ganhar para poder chegar à final four. O Arouca, no primeiro lugar do grupo com três pontos, procurava responder à crise que atravessa no campeonato, no qual soma cinco derrotas consecutivas.

Escolhas iniciais
Escolhas iniciaisFlashscore

O novo esquema de Schmidt

Numa espécie de mini-crise, o treinador alemão respondeu às críticas com uma mudança de esquema, apostando em três centrais, colocando João Neves na ala direita, Aursnes na esquerda e João Mário e Florentino no miolo. No ataque, Di Maria, Gonçalo Guedes e Rafa ofereciam poder de fogo.

O argentino entrou com a corda toda e logo nos primeiros segundos ficou muito perto de fazer um golaço, num remate em arco que saiu perto da trave. Já depois de um pontapé de canto traiçoeiro, João Mário lançou Gonçalo Guedes na área adversária com um excelente passe, mas o remate do internacional português saiu por cima da trave.

As águias entraram a carburar com múltiplas ocasiões no primeiro quarto de hora, com jogadores diferentes a aparecerem em zonas de finalização. Rafa também esteve perto numa jogada de insistência, assim como Aursnes que, à entrada da área, esteve a centímetros do golo com um remate enrolado. O Arouca respondeu no contra-ataque: Jason perdeu no um para um, mas o corte de António Silva deixou o esférico nos pés de Trezza na área, cuja tentativa saiu muito ao lado.

Em noite de Halloween apareceu o Bruxo

Di María estava a ser o melhor elemento da partida e prometia magia. Foi isso que ofereceu, aos 26 minutos, quando foi derrubado depois de ter fintado quatro adversários numa cabine telefónica. Assumiu a cobrança do livre à entrada da área e com boa razão para isso: o remate em arco para o lado do guarda-redes beijou a malha lateral e abriu o marcador.

À semelhança do que tem acontecido nos últimos jogos das águias, o golo fez mal à equipa. Até ao descanso, não surgiu mais nenhuma oportunidade junto da baliza defendida por Thiago Rodrigues e foi o Arouca quem somou remates, no entanto à figura de Trubin.

O encontro arrastou-se até ao descanso sem grandes motivos de interesse, exceto um cabeceamento de Mujica para defesa tranquila.

Estatísticas ao intervalo
Estatísticas ao intervaloFlashscore

A tranquilidade estava no banco

Insatisfeito com a equipa, Daniel Ramos lançou Cristo González e Bogdan Milovanov para o lugar de Jason e Weverson. Porém, voltou a ser o Benfica a entrar melhor, novamente com Di María em evidência, ao fazer um grande passe para isolar João Mário, que até marcou, mas o tento da tranquilidade foi anulado por fora de jogo de Gonçalo Guedes no início da jogada.

Roger Schmidt não hesitou e mesmo assim lançou as três peças que tinha previsto, alterando todo o ataque: Rafa, Gonçalo Guedes e Di María saíram, entraram Tengstedt, Arthur Cabral e Tiago Gouveia, que fez das suas com um belíssimo túnel logo no primeiro lance em campo. 

Era a altura do xadrez dos bancos: os Lobos de Arouca mudaram o esquema à procura do empate com a entrada do extremo Lawal para o lugar do amarelado David Simão. Quem sorriu foi mesmo o Benfica... e Schmidt! A aposta foi certa, Arthur Cabral, mais fresco, aproveitou o passe de Tengstedt, seguiu isolado para a baliza, aguentou a carga e, na cara de Thiago Rodrigues, não perdoou

O brasileiro esteve perto do bis logo a seguir, na conclusão de uma jogada bem construída, mas o remate enrolado foi travado por Thiago. Tiago Gouveia voltou a entrar muito bem, mostrando pormenores de qualidade e irreverência, ficando perto do golo com um remate de longe que passou perto do ângulo.

O Arouca bem queria tentar reduzir a desvantagem, mas sempre que chegava ao último terço demonstrava alguma desinspiração. Daniel Ramos optou pela gestão, com as saídas de Montero e Kouassi, por Galovic e Busquets, o homólogo alemão fez o mesmo e lançou Bernat e Tomás Araújo, poupando Florentino e António Silva.

Já em tempo de descontos, os anfitriões criaram a melhor jogada ofensiva de todo o encontro. Bogdan Milovanov trocou as voltas a Bernat sobre a esquerda, Trezza passou para o interior da área, uma simulação de Cristo deixou Mujica com tudo para fazer o golo, mas o remate fraco do espanhol foi amarrado com segurança por Trubin. 

Homem do jogo Flashscore: Angel Di María (Benfica).

Classificação atual do Grupo B
Classificação atual do Grupo BFlashscore