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Amorim admite rotação, rejeita hipótese United e propõe modelo da Taça da Liga com mais equipas

André Guerra
Técnico admitiu rotação na Taça da Liga
Técnico admitiu rotação na Taça da LigaLUSA
Leia abaixo as declarações do treinador do Sporting, Rúben Amorim, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Nacional, para os quartos de final da Taça da Liga, agendado para terça-feira, às 20:15, no Estádio de Alvalade.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Lesão de Nuno Santos, de fora até ao final da época: "O Nuno vai estar sempre por aqui, vamos sentir falta dele a refilar e dos gritos no corredor, mas ele vai estar lá, os fisioterapeutas vão passar um mau bocado, nós vamos ajudá-lo e ele vai recuperar para voltar mais forte. É muito resiliente, dos maiores que já tive como treinador e jogador, às vezes tinha dores e queria sempre jogar. Esse espírito vai estar lá e faz muita falta, deve ser operado hoje, portanto vai correr tudo bem e vamos seguir em frente".

Antevisão ao Nacional"Sabemos que é um jogo a eliminar e que vai logo a penáltis (em caso de empate), não há desleixo, queremos ganhar esta competição, queremos ganhar todas. Vamos fazer alguma rotação e não porque é outra competição, mas porque temos jogos muito seguidos uns dos outros e não queremos a sensação de fazer jogos de dois em dois dias. Há aqui uma oportunidade e outros jogadores vão jogar, mas vão ver que é uma equipa titular do Sporting. Estamos preparados para as dificuldades, bloco mais baixo e transições diferentes com jogadores mais rápidos do que o Famalicão, uma linha defensiva de cinco, às vezes até pode ser mais. Temos que ser fortes nas bolas paradas também, queremos seguir em frente e ganhar o jogo".

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Soluções internas para a ausência de Nuno Santos: "Ainda não pensamos no mercado porque estamos longe disso, temos soluções internas no plantel. Ás vezes trocamos o Geny e o Quenda, ainda temos o Fresneda que voltou a treinar mais naquela posição, ele não estava feliz, falei com ele, não estava feliz e senti que o futuro dele não passa pela posição de lateral/central, eu passei por isso muitas vezes e não vale a pena forçar. Temos de adaptar jogadores a essa posição. O (João) Simões está a treinar connosco, é estranho porque é um ala, mas tem a ver com a rotação da equipa toda, é muito inteligente, joga a todas as posições e pode jogar no corredor. Quanto ao Nuno Santos, tem uns números e espírito incríveis e isso é muito difícil de substituir, portanto vamos olhar para as opções que temos e vamos sobrevivendo".

Modelo da Taça da Liga com menos jogos apura campeão de inverno?: "Mais ou menos, não dá tanta oportunidade a toda a gente e isso, sobrecarregando ou não, faz um pouco de falta. Esta competição tem esse brilho de haver outras equipas que já ganharam, percebo que deve haver atenção no calendário, eu acho que tem menos beleza, mas ajuda-nos no calendário. Não sou eu que faço essas escolhas, é a Liga e eles decidiram dessa maneira".

Maxi Araújo na pole para a posição do Nuno Santos: "O Maxi é uma opção, ele tem sofrido porque o Pote não está sempre apto e é mais uma opção para ali, vamos ter que rodar vários jogadores. Mas é claramente um jogador que pode fazer aquela posição".

Sem golos de livres diretos há quatro anos: "Deixamos de bater livres diretos por isso mesmo, não tínhamos rendimento. Treinamos isso, no treino marcam bastante, principalmente o Trincão, mas não temos feito golos. Fazíamos outro tipo de livre para o Sebastian Coates, seria mais fácil uma segunda bola. Não tenho uma explicação, o Nuno Santos também queria bater sempre os livres e escolhia os momentos errados e ninguém lhe dizia. Não tenho grande explicação para isso. Com o pé direito, sem o Pote, não temos um batedor de pé direito e isso faz diferença nos cantos, por exemplo. Temos de trabalhar mais os livres curtos, por exemplo. Não marcamos de livre direto, mas marcamos de outra forma".

Associado ao Manchester United após despedimento de Ten Hag: "Já estava à espera dessa pergunta (risos). Não vou falar do meu futuro, porque sendo um não ou um sim, terei sempre que comentar. Desde o primeiro dia que disse que não comentaria o meu futuro. Tenho muito orgulho em ser treinador do Sporting, apenas isso".

Imprensa inglesa aponta a reunião com o United: "Volto a dizer que não comento o meu futuro, vamos seguir em frente".

Interesse do United por Quenda: "Não sabia do interesse do Manchester United, mas o Quenda ainda é muito novo, tem poucos jogos, é bom que mantenha os pés assentes no chão. Em relação ao preço dos jogadores, não é comigo, é com o presidente".

Entregar título de campeão a Nuno Santos: "Obviamente, queremos ganhar por tudo, pelos adeptos, pela importância que tem, não ganhamos um bicampeonato há 70 anos. Queremos dar essa alegria ao Nuno, ele disse que conseguiria chegar aos últimos dois jogos da época, são contas dele, queremos muito dar-lhe essa alegria. Quanto a outros jogadores terem a mesma lesão, não estou preocupado. Geralmente, as lesões mais graves, são lances que não se percebem muito bem e este lance não foi um choque muito grande, ele esperou pela bola e parece que ficou preso. Os jogadores estão preparados, são fortes, robustos e creio que não terá influência nenhuma nos outros".

Regressos de Edwards e Eduardo Quaresma"A última vez que disse que ia jogar não jogou, agora treinou connosco, nãp há mais treinos e amanhã poderá fazer mais alguns minutos. Faz-nos muita falta e está com fome de bola. O Quaresma está um pouco atrasado na recuperação, não vai a jogo, sentimos a falta dele".

Reunião com presidente para falar do mercado: "Essas reuniões há sempre, independentemente de não se ter uma ideia muito clara do que se vai fazer. Em janeiro não sabemos o que acontece, podemos ter o plantel desequilibrado em termos de tempo de jogo e querermos rodar, mais com os miúdos, colocá-los em empréstimo. Essa reunião ainda vai acontecer". 

João Simões convocado: "Ainda não fiz a convocatória, está a trabalhar com a nossa equipa, é mais uma opção para nós."

Preparação feita com base no último jogo com o Nacional, na segunda jornada: "Houve foco nesse jogo porque nos focamos em individualidades. Já vimos o Nacional a jogar num 4-3-3 clássico, com os extremos abertos e isso muda a nossa forma de defender. Na Madeira jogaram com os extremos por dentro, sofremos um golo assim, trabalhamos as coisas em pouco tempo, temos formas de pressão trabalhadas para amanhã quando olharmos para o jogo vermos como está o Nacional. Têm um treinador que muda muito consoante o adversário, nós estamos melhor equipa agora e jogamos em casa. O relvado ajuda um pouco mais, naquele dia estava muito calor, estamos motivados para seguir em frente. Nestes jogos não há muito a ganhar e tudo a perder". 

Sobrecarga de jogos e final four da Taça da Liga em janeiro: "Não é uma crítica, mas devia haver um pouco mais de coerência. Já que estamos a fazer o sacrifício de fazer estas competições, pelo menos que seja para toda a gente. Se afunilarmos para que a final four seja bonita com muita gente e entre clubes grandes, percebo a ideia, mas se já existe a sobrecarga podemos meter todas as equipas para que haja beleza na competição. É fácil falar aqui, organizar é mais difícil, não quero criticar. Às vezes falamos da sobrecarga física e isso é verdade, mas com a quantidade de jogos que há, treinadores como o Guardiola têm pouco tempo para trabalhar as equipas, pensar em novas ideias. A fazer estas competições, arranjemos maneira de todos participarem. É muito difícil organizar jogos e calendários, esta é só uma ideia".