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Van Dijk deu cor à despedida de Klopp: Liverpool vence Taça da Liga no prolongamento (0-1)

André Guerra
Capitão fez a festa com golo em cima do apito final do prolongamento
Capitão fez a festa com golo em cima do apito final do prolongamentoProfimedia
Polémica, golos anulados, guarda-redes em grande nível, magia individual e um final emocionante. Houve de tudo na decisão da Taça da Liga inglesa entre um muito desfalcado Liverpool e o Chelsea, que somou a sétima derrota consecutiva em Wembley, graças ao tentou vitorioso do capitão Virgil van Dijk, aos 118 minutos.

Recorde aqui as incidências do encontro

Inglaterra parou para ver a final entre Reds Blues no mítico terreno de Wembley. Klopp admitiu que este troféu seria um capítulo importante antes do adeus ao Liverpool, mas a tarefa não se adivinhava fácil com a ausência de tantos titulares, aos quais se juntaram ainda Salah e Darwín à última da hora.

Estatísticas no final do encontro
Estatísticas no final do encontroFlashscore

Diante das seis finais perdidas em Wembley e perante uma equipa de segundas linhas, o Chelsea tinha aqui uma boa hipótese de conquistar um título numa época em que continua sem convencer. O ex-FC Porto Luis Díaz inaugurou as grandes oportunidades, com um remate para boa defesa de Petrovic, enquanto do outro lado Palmer, com tudo para fazer o golo, encontrou pela frente um enorme Kelleher.

Apesar da melhor entrada do Liverpool, os londrinos estabilizaram e começaram a crescer na partida, beneficiando, ainda assim, de uma decisão controversa depois de um pisão de Caicedo sobre Gravenberch, que se juntou ao lote de lesionados de Klopp.

Sterling ainda marcou antes do descanso, mas o golo foi anulado por fora de jogo milimétrico de Nico Jackson no início da jogada. Até ao intervalo, destaque ainda para um cabeceamento de Gakpo ao lado.

Estatísticas ao intervalo
Estatísticas ao intervaloFlashscore

Gallagher vs Kelleher

O equilíbrio era a palavra que melhor definia esta final, embora a segunda parte tombou a balança a favor do Chelsea que somou as melhores oportunidades para inaugurar o marcador. Apesar de, tal como na primeira parte, o Liverpool visse o golo de Van Djik ser anulado por fora de jogo de Endo, que interferiu na jogada em posição irregular.

Depois desse lance, aos 62 minutos, surgiu uma cascata de oportunidades para os blues e, particularmente, para Connor Gallagher. O médio inglês teve três ocasiões flagrantes para fazer o golo da vitória: na primeira acertou no poste, à segunda em Kelleher e, na última, rematou por cima da trave.

Em tempo de descontos, foi a vez de Nkunku e Palmer esbarrarem na muralha do guardião irlandês que mostrou muita tranquilidade para resolver um lance complicado e segurou o nulo ao fim do tempo regulamentar. 

Face às ausências, Luis Díaz assumiu o papel de criativo e protagonista no último terço, embora lhe faltasse o apoio necessário para concretizar as oportunidades que criava. Na primeira parte do prolongamento, colocou a bola redondinha para o remate de primeiro de Harvey Elliot, que saiu à malha lateral, no melhor lance até ao descanso.

Petrovic bem tentou...

O desgaste físico notava-se cada vez mais nas duas equipas e só nos últimos minutos houve aproximações perigosas. Tsimikas saltou do banco para ameaçar a defesa londrina com vários cruzamentos, o primeiro dos quais para uma grande defesa de Petrovic com a perna, que ainda foi a tempo de recolher a recarga. Que grande defesa.

No entanto, instantes depois, o lateral grego levantou um canto ao primeiro poste, onde apareceu Van Dijk a entrar de rompante e a fazer o golo decisivo, aos 118 minutos.