Recorde as incidências da partida
Na estreia oficial de Álvaro Pacheco no comando técnico do Estoril, e logo no Estádio António Coimbra da Mota, onde foi aplaudido mal pisou o relvado para se encaminhar para o banco, a equipa da Linha recebeu um Paços de Ferreira também em renovação, após a descida à Liga 2, e agora orientado por Ricardo Silva, antigo técnico do Vilaverdense.
O Paços de Ferreira, de resto, até entrou melhor na partida mas rapidamente o Estoril foi explorando as dificuldades defensivas dos castores. O 1-0, esse, acabou por surgir com alguma naturalidade e num golo de belo efeito, da autoria de João Marques, lançado por Bernardo Vital e com um remate colocadíssimo, sem hipótese para Marafona.
Tal como na primeira parte, também na segunda o Paços entrou melhor e, logo aos 48 minutos, Cipenga rematou ao poste da baliza de Dani Figueira. A resposta do Estoril não se fez esperar e chegou na mesma moeda, com Tiago Araújo a atirar de meia distância e, também ele, a ver a bola a beijar o poste antes de sair.
O golo da tranquilidade do Estoril, e da tremenda festa dos adeptos, jogadores e, sobretudo, do autor do 2-0, chegou aos 71 minutos: cruzamento perfeito da esquerda de Tiago Araújo e Cassiano, fugindo à marcação dos centrais, a cabecear para o golo. Nos festejos, o possante avançado brasileiro pegou Álvaro Pacheco ao colo e tirou mesmo a icónica boina ao treinador, devolvendo-lhe no final da euforia.
O Estoril espera agora pelo adversário da segunda fase, que sairá do confronto entre Belenenses, recém-promovido à Liga 2, e o primodivisionário Famalicão, que medem forças este domingo, a partir das 18:00.