Lage afasta pressão sobre Pavlidis, comenta Renato e possível rotação: "Não há titulares"
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Antevisão ao Santa Clara: "Não prevejo uma equipa diferente da que jogou há cerca de um mês e meio contra nós. Assim como para nós, nada muda porque desde o momento em que cheguei, todos os jogos são encarados como finais, amanhã é mais uma. Temos uma ambição enorme de estar na final four e de fazer um grande jogo, porque é um adversário muito competente, quer pelo jogo que fizeram aqui, como pela excelente campanha que estão a fazer no campeonato".
Taça da Liga num patamar secundário: "A prioridade neste momento é sempre o próximo jogo, o que vemos para o jogo de amanhã é procurar a consistência que queremos ter. Para isso, há duas coisas que estão contra: uma é o espaço temporal que estamos sem competir, outra são as muitas alterações sem ter uma base sólida. Vou olhar para o jogo como olhei para o último, se vir que tenho de fazer alterações para equipa continuar a render, assim o farei. Trata-se de uma final para nós e temos ambição de seguir em frente".
Possível saída de Rúben Amorim: "Entendo que é o assunto do momento, mas para nós o assunto do momento é o Santa Clara. O Rúben é treinador do Sporting, nós vamos jogar com o Santa Clara e é nisso que estamos focados".
Titularidade de Renato Sanches: "Neste momento, vejo o Renato à semelhança dos outros jogadores, todos podem ser titulares a qualquer momento. Tem dado boas respostas nos dois jogos que entrou e os treinos que tem vindo a realizar e, claro, o impacto que possa ter, toda a gente acredita nele e o conhece. Treinei-o no Swansea, quando era adjunto do Carlos Carvalhal, e teve um grande impacto quando chegou, lamentamos quando ele se lesionou porque teve um alto rendimento. É um jogador importante, mas coloco-o à semelhança dos outros jogadores. Os dados e boas exibições de atletas que têm saído do banco dá-nos convicção que alguns deles estão prontos para jogar. A jogar de três em três dias não há titulares, há sim consistência de rendimento que eu quero que esta equipa atinja".
Pavlidis atrasado em relação a Gyokeres e Samu: "A sua questão é interessante, de olhar para as individualidades e comparar avançados do Benfica, Sporting e FC Porto. Aqui temos de ver a questão em termos competitivos, quando olho para os dados objetivos, nos jogos que eu realizei, temos 26 golos marcados e 6 sofridos. Tenho de olhar para o rendimento da equipa e para o que produz em termos ofensivos, neste momento estou satisfeito. Para os golos surgirem é preciso haver trabalho de toda a gente, todos atacam e defendem, as movimentações do Pavlidis foram muito importantes para o Akturkoglu poder fazer os golos, a entrada do Arthur Cabral no golo do Schjelderup poder fazer o golo. Por isso, tenho de olhar para o coletivo, apesar de haver coisas em que todos podem melhorar e isso é com tempo e trabalho. Há poucas semanas, jogou em Wembley pela seleção e marcou dois golos. O mais importante é estarmos convictos do que estamos a fazer para eles contribuirem com rendimento para a equipa".
Titularidade de Schjelderup e Amdouni, regresso de Florentino e António Silva: "Vocês estão a tocar nos jogadores que têm saltado do banco e contribuído e isso deixa-me muito satisfeito. Até vou dizer um nome, o Beste fez um jogo muito bom na Taça de Portugal e voltou a fazer uma grande exibição. Independentemente dos nomes, quando forem chamados é para dar contributo à equipa e o que eu quero é ver o rendimento que podemos dar e a consistência no nosso jogo. No último, senti que para aquele momento precisava de fazer uma alteração estratégica e disposição da equipa, coloquei o Beste em campo. Estamos satisfeitos com o rendimento da equipa a nível global e perspetivar o onze da melhor maneira para vencer o jogo de amanhã".
Pressão sobre Pavlidis: "A pressão que tem de fazer é quando temos de defender e todos eles têm feito um trabalho fantástico nesse sentido. Reforço a visão, da nossa parte, quanto aos objetivos em análise coletiva. É um facto que o ponta de lança vive de golos, os adeptos avaliam em função disso, que é o contributo mais visto, mas nós temos de ver de outra maneira. Tenho falado com toda a gente porque quando não temos muito tempo para trabalhar, temos de fazer dessa forma, analisar e perceber, explicar aos jogadores as movimentações. Eu entendo a pergunta, mas a nossa visão é mais global".
Leandro Barreiro, Prestiani e Tiago Gouveia: "Estão os três a evoluir muito bem, treinaram à parte e ainda não com a equipa".
Formato da Taça da Liga: "Essa é a pergunta mais difícil. A competição faz sentido, preferia fazer uma fase de grupos, mas aquilo que eu gostava de ter era de tempo para treinar. Independentemente de ter ou não feito a pré-época, temos de pensar muito bem o tempo que temos para treinar. Os jogadores precisam disso, de tempo para recuperar, e para poder voltar à competição. Há cinco ou seis anos, tinhamos mais tempo para treinar entre os jogos, mesmo em período de seleções. Temos de arranjar uma maneira de ter um espaço temporal entre os jogos e enquadrar as competições para poder jogar para os campeonatos e Liga dos Campeões a meio da semana, mas tem de haver mais tempo e espaço entre jogos. É a minha opinião, qualquer dia só temos a pré-época para fazer e, na próxima, se houver nova competição (Mundial de Clubes), nem isso vamos ter. Para o futebol, para a competitividade e menos de lesões, os espaços entre jogos deviam ser maiores e para a equipa ganhar automatismos tem de haver esse tempo para treinar".