Recorde aqui as incidências do encontro
Os axadrezados entraram melhor no encontro aproveitando alguma timidez por parte dos homens do Lis que pareciam não estar bem seguros do que encontrar do outro lado. Apesar de ser o primeiro jogo oficial das duas equipas na temporada 2023/24, a primeira parte ofereceu o típico jogo morno do campeonato português.
Houve pouca história até ao intervalo, destacando-se apenas a lesão de Sérgio Ribeiro nos forasteiros e um remate em zona perigosa de Salvador Agra, encaixado facilmente por Pavel Kieszek.
O regresso dos balneários trouxe mais emoção, qualidade e, sobretudo, mais União de Leiria. A turma de Vasco Botelho da Costa afastou o nervosismo e começou a chegar mais vezes e mais qualidade á àrea adversária.
Apesar disso, o Boavista ficou perto do golo numa bela jogada de combinação entre Tiago Morais e Miguel Reisinho, que tabelaram por duas vezes com o último a concluir dentro da área, mas o remate saiu fraco e foi defendido.
Do outro lado, sobressaía Jair. O pequeno avançado era uma dor de cabeça para as panteras, primeiro a fugir à defesa e a tentar servir um colega na área - o esférico foi prontamente afastado por Pedro Malheiro -, e, depois, acabaria mesmo por marcar em jogada semelhante, mas o tento foi anulado por fora de jogo. Já perto do fim, o brasileiro ganhou desviou um canto ao primeiro poste e Bura, ao segundo, não conseguiu dirigir a bola para a baliza.
O encontro prosseguiu para as grandes penalidades onde Kieszek brilhou ao fazer uma grande defesa logo no primeiro remate, negando Vukotic. Naquele que poderia ser o pontapé decisivo, foi a vez do jovem João Gonçalves assumir o protagonismo ao travar Leandro Silva.
Na primeira tentativa da morte súbita, o capitão Seba Pérez tentou rematar para o meio, mas Kieszek esticou os pés e negou o golo. Do outro lado, Afonso Valente imitou o que o irmão (Duarte Valente, Belenenses) tinha feito no domingo e carimbou a passagem dos leirienses à próxima fase da Taça da Liga.