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Postecoglou diz que previsão de troféus não representa "pressão extra" para o plantel do Tottenham

Ange Postecoglou, treinador do Tottenham
Ange Postecoglou, treinador do TottenhamAdrian Dennis / AFP
O treinador do Tottenham, Ange Postecoglou, diz que é sempre provável que ganhe troféus na sua segunda época, o que, na sua opinião, não coloca pressão extra no seu plantel.

"Vou corrigir-me - não costumo de ganhar coisas, ganho sempre no meu segundo ano", afirmou o treinador de 59 anos.

"Nada mudou" após a derrota em casa do Tottenham por 1-0 contra o rival Arsenal, no domingo.

Desde então, o treinador defendeu o seu comentário, afirmando que o seu plantel não está sob pressão.

"É incrível, não é? Acabei de dizer um facto. É suposto eu mentir ou dizer que nunca aconteceu? Mas acham mesmo que estou a gabar-me? É confuso para mim que as pessoas estejam a fazer um grande alarido de uma coisa. Não sei como hei-de responder a algo que é verdade. Acabei de dizer uma coisa que é verdade e parece que, por alguma razão, incomodou muita gente", afirmou.

O último troféu do clube foi a Taça da Liga de 2008 - a única competição que ganharam no século XXI -, pelo que se Postecoglou ajudasse os Spurs a conquistarem outro troféu seria um momento histórico que os adeptos nunca esquecerão.

Postecoglou falou da pressão sobre si próprio e sobre a sua equipa antes do confronto contra o Coventry City para a Taça da Liga.

"Nos meus 26 anos de gestão, tive sucesso e a maior parte deles aconteceu no segundo ano, não todos. Por vezes aconteceu no primeiro ano, outras vezes no terceiro ano. Não vejo porque é que isso coloca uma pressão extra. Não me coloca pressão extra porque adoro o facto de o ter feito. É o que quero fazer aqui. Gostaria de pensar que dizer apenas a verdade é a forma de avançar, mas acho que por vezes é demasiado confrontante para as pessoas, que preferiam que eu não o fizesse", defendeu.

O treinador afirma que a principal prioridade desta época é a conquista de um troféu, uma vez que a sua equipa está desesperada por ganhar alguma coisa após 16 anos de espera.

"Deixei bem claro quais são as minhas expectativas. Mas isso não significa que eu pare, isso só alimenta o fogo da pergunta 'porque é que não o fiz?'.  Não há qualquer hipótese de eu ter vindo da Austrália para cá e estar aqui sentado a responder a perguntas num dos maiores clubes do mundo e na melhor competição do mundo se não tivesse algum tipo de autoconfiança baseada em algo substancial. Eu nunca iria chegar aqui com o meu charme e boa aparência", explicou.

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