Ausência de Pepe: "Há uma clara importância do Pepe dentro e fora de campo. O castigo está relacionado com o que foi escrito no relatório do jogo. Quanto a isso não há nada a fazer. Cabe-me a mim encontrar soluções."
Leixões: "Não se trata de cumprir calendário, até pela adesão dos adeptos do FC Porto. Se não será de casa cheia, estará perto disso, num jogo em que, infelizmente para nós, estamos fora da competição. Dou minutos a quem faz pela vida. Não é um jogo de demonstração. Temos a máxima seriedade. Observámos o Leixões. Temos de entrar em campo com o espírito de ganhar o jogo. É isso que queremos e vamos fazer".
Ausências: "O treinador é pago para isso, não que fique sempre contente. É óbvio. Tem sido uma verdade. Temos tido alguns jogadores impossibilitados a nível físico. Neste caso, o Pepe está castigado. Mas não é só no setor defensivo. Temos de olhar para isto como um desafio e sermos capaz de colmatar ausências. Este ano tem sido difícil ter o plantel à disposição.
David Carmo: "Infelizmente a comunicação social sabe tudo de uma forma muito rápida. Muitas das vezes não é na verdade, na sua totalidade. É um facto que, a nível disciplinar, houve um mau comportamento do atleta. A nível desportivo, é um atleta que tem de competir. A nível emocional, está atrás. A nível técnico-tático também. Poderá também vir a estar na equipa B. Depende do que o António Folha entender. Poderá ter ou não mais possibilidades para competir lá. Depende do contexto. É um jogador que está abaixo do que nós queremos. Tem de demonstrar mais se quer ser opção".
Castigo a David Carmo é definitivo? "Foi algo que se passou no seio do grupo. Obviamente não vou falar em público sobre isso. O que os jogadores querem? Jogar. Pagam-me para eu tomar as minhas decisões. Acho que, a nível desportivo, ele está abaixo. Se eu perder mais uns jogos, mandam-me embora. Tem estado abaixo do que se quer. Todos os jogadores têm de estar empenhados. Há o mercado de janeiro, que agita sempre a cabeça dos jogadores. Não devemos aceitar certas e determinadas situações. Estou aqui para defender o FC Porto. Decisão definitiva? Já fui explícito. Um jogador e um treinador do FC Porto têm de ter rendimento. Há que ter pilares, aqueles que o presidente fala sempre. A ambição, o rigor, a paixão, a determinação, a resiliência... Não é tudo um mar de rosas. Estou habituado, na minha vida, a ser sempre desafiado".
Mercado de inverno: "O mercado fica ali à porta do Olival. Vocês sabem que não falo... Não é o momento. É o momento para falar da equipa do Pedro Ribeiro. Ninguém fala do Leixões. Querem que fale do quê? Claro que isso são temas que se falam na comunicação social, mas estou aqui a fazer a antevisão do jogo de amanhã e já falei o suficiente de temas que não estão relacionados com temas dentro das quatro linhas".
Oportunidade para jogadores da equipa B? "Sobre esse atleta (David Carmo) já falei o que tinha a falar. Ponto final. Sobre o resto, já disse que não dou minutos a ninguém. Os jogadores têm de dar tudo, andar no limite. Dar tudo nem sempre chega. Têm de fazer por merecer a oportunidade".
Declarações após clássico com o Sporting: "Esse jogo foi dissecado ao máximo. Foi visto e revisto, perante os jogadores. Aquilo que eu disse, posso voltar a afirmar. Não tenho dois anos disto, o nosso presidente nisso é imbatível. Falei da forma como chegávamos ao último terço do Sporting. Foi dos jogos que achei mais fáceis. Sou eu a achar isso. É a minha opinião. O que fizemos à entrada do último terço foi bom? Faltou-nos criatividade e segurar a bola quando tínhamos de segurar. Não podíamos perder aquelas bolas. Já foi falado. Sem bola, não fomos a equipa que costumamos ser. Trabalhámos, vimos, íamos com ideias limpas e sem dúvidas, mas pareceu-me que a equipa, por vezes, teve dúvidas. Aos 10 minutos, sofremos o golo. Não foi por acaso. Se não vamos ao pormenor de quem tem a melhor saída de bola, se não sabemos se pressionamos o central da esquerda ou do meio. Temos de saber o que fazer. Não fomos muito pressionantes. Houve muita coisa que não correu bem, mas a forma como chegámos ao último terço, isso sim, foi fácil. Não digo que fizemos zero, tivemos uma ou outra oportunidade. Críamos dificuldades. Continuo a ter a mesma opinião".
Relatório do árbitro sobre Pepe: "Não tenho de concordar ou discordar. Descreveu aquilo que, pelo vistos, não viu no momento, mas sim depois do que viu no VAR. Depois há formas de pintar o que se vê. Eu posso pintar de uma forma, o Rui (jornalista) de outra. Não tenho de concordar. É o que está escrito. Ponto".
Produção ofensiva esta época: "Quase em todos os anos fomos o melhor ataque, às vezes até a melhor defesa. Deixei de perceber o que temos de fazer, pelos vistos. O que querem que diga? (risos) Não sei o que se passou. Incluímos finalização em praticamente todos os exercícios. Não sei o que se passou. Promovemos a finalização, tal como no onze para onze. Enfim... Na Liga dos Campeões somos o quinto melhor ataque. No campeonato não está assim tão bem. Já treinámos sem balizas para lhes criarmos fome de golo. Não há nada a fazer. Vamos embora. Boas Festas".