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Taça da Liga: Claques dos clubes que vão participar anunciam boicote à competição

Super Dragões são uma das claques que vão boicotar
Super Dragões são uma das claques que vão boicotarLUSA
Prova foi reformulada e só vai contar com oito equipas. Deixam duras críticas à Direção da Liga Portugal pela mudança de formato e possível saída dos jogos do território nacional.

Esta terça-feira, as claques afetas aos clubes que vão disputar esta edição da Taça de Liga (os seis primeiros classificados da época passada e os dois primeiros da Liga 2) anunciaram que vão boicotar a edição deste ano.

A direção da Liga, e em particular o seu presidente, demonstram assim que toda a retórica em torno da relevância do papel do adepto no futebol não passa disso mesmo: retórica e marketing bacoco com a finalidade de ludibriar os mais desatentos. Realizar jogos de uma competição nacional em solo estrangeiro, com a única intenção de encaixar mais uns milhões, é um flagrante desrespeito por todos aqueles que vivem o futebol e os seus clubes de forma leal e apaixonada”, pode ler-se num comunicado assinado por todos os grupos organizados.

Recorde-se que esta época, a Taça da Liga vai ser disputada ao estilo de eliminatórias. Os oito clubes vão disputar os quartos de final no final de outubro e definir quem segue para a final four (7 a 11 de janeiro).

Recorde os duelos:

29 de outubro: Sporting – Nacional (20:15)

30 de outubro: Benfica – Santa Clara (20:15)

31 de outubro: SC Braga – Vitória SC (18:45) e FC Porto – Moreirense (20:45).

Confira o comunicado completo: 

No dia 5 de maio do ano transato, foi aprovado pela direção da Liga de Clubes o novo formato para a Taça da Liga, que prevê que a competição seja apenas disputada por oito clubes, os seis primeiros da Liga e os dois primeiros da Liga 2 da época anterior. Paralelamente, os responsáveis deste organismo anunciaram publicamente a intenção de "exportar" a final four da competição para solo estrangeiro. Podemos afirmar também que isso só não acontecerá já esta temporada porque ninguém mostrou interesse ou acenou com o dinheiro suficiente para receber estes jogos no seu território.

A direção da Liga, e em particular o seu presidente, demonstram assim que toda a retórica em torno da relevância do papel do adepto no futebol não passa disso mesmo: retórica e marketing bacoco com a finalidade de ludibriar os mais desatentos. Realizar jogos de uma competição nacional em solo estrangeiro, com a única intenção de encaixar mais uns milhões, é um flagrante desrespeito por todos aqueles que vivem o futebol e os seus clubes de forma leal e apaixonada.

Foi perante este cenário dantesco que um conjunto de grupos Ultras afetos a equipas que vão disputar a competição se uniu, colocando divergências e rivalidades de parte, para lutar por uma causa comum, um futebol que respeite aqueles que fazem dele o desporto mais popular e vibrante do mundo, os adeptos!

Esta decisão é demonstrativa que germina entre os Ultras portugueses e a consci~ência de que é hora de unir esforços e cerrar fileiras, para que juntos façamos ouvir a nossa voz, não só contra o novo modelo da Taça da Liga, mas contra todos os ataques à liberdade e â dignidade de que os integrantes deste movimento e dos trupos organizadores têm sido alvo.