Depois de uma época de altos e baixos, em que sonhou na Europa e lutou contra a despromoção, o Gil Vicente entrou em 2023/24 com um novo projeto liderado por Vítor Campelos, mas ainda sem muitas caras novas. Thomas Luciano foi o único reforço num onze em que pontuaram os jovens André Simões e Miguel Monteiro, ambos com 19 anos.
Do lado da Oliveirense, Arthur Augusto, Diogo Casimiro, Gonçalo Negrão, John Kelechi e Ricardo Schutte todos se estrearam na nova casa.Num encontro entre um primodivisionário e um conjunto da Liga 2, não foi de admirar a surpresa do Gil Vicente. Apostado em fazer circular a bola, o conjunto de Barcelos tentou encontrar o melhor caminho para ultrapassar o bloco defensivo de uma Oliveirense que viu Anthony Carter sair aos 7 minutos com queixas no joelho esquerdo.
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Contudo, o Gil Vicente não contou com uma muralha chamada Arthur Augusto. A cumprir a quarta época em Portugal, o guarda-redes brasileiro de 23 anos retornou à Oliveirense e teve uma exibição inspirada, com defesas ao mais alto nível, negando o golo a Thomas Luciano (32 minutos), Fujimoto (58 minutos) e Peixinho (62 minutos). A frustração crescia no banco do Gil Vicente, quase que numa antecipação do que viria a acontecer.
Aos 66 minutos, Arthur Augusto lançou longo, Duarte Duarte deu um toque subtil de cabeça e conseguiu isolar Ricardo Schutte, que escapou aos centrais do Gil Vicente e não desperdiçou na cara de Andrew Silva. Um golo contra a corrente, mas que foi o suficiente para a festa no Estádio Carlos Osório, que ainda susteve a respiração aos 90+5 minutos, quando Filipe Alves salvou uma bola em ciam da baliza, após remate de Miro.
A Oliveirense arranca a época 2023/24 com a passagem à segunda eliminatória da Taça da Liga, onde espera o vencedor do jogo entre Moreirense e Farense. Já o Gil Vicente tem mais três semanas para afinar a máquina até à receção ao Portimonense, na primeira jornada da Liga.