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CAN-2023: Congo quer sair do seu grupo antes de ser desmancha-prazeres

Pablo Gallego
A República Democrática do Congo quer causar sensação nesta edição da CAN
A República Democrática do Congo quer causar sensação nesta edição da CANJALAL MORCHIDI/Anadolu via AFP
Depois de ter ficado de fora da CAN nos Camarões, a República Democrática do Congo quer fazer um bom papel neste torneio. Dirigida pelo antigo treinador do Uganda, Desabre, esta equipa promissora tem como objetivo qualificar-se para a fase a eliminar, com a ideia de chegar pelo menos aos quartos de final.

A forma

Após a sua eliminação do Campeonato do Mundo de 2022 em março de 2022 na 3.ª ronda do play-off da Zona Africana, a Federação Congolesa decidiu demitir Héctor Cuper, no cargo desde 2021. Sem dúvida que a primeira mão em Kinshasa (1-1) fez pender a balança a favor do argentino, uma vez que o desempenho dos Leopardos contra os marroquinos tinha sido tão promissor.

A República Democrática do Congo perdeu as duas primeiras partidas das eliminatórias para a CAN, contra Gabão (0-1) e Sudão (2 a 1). Duas derrotas em dois jogos foram a razão perfeita para despedir o antigo treinador do Inter e do Valência.

Sébastien Desabre, um treinador francês de renome no continente africano, assumiu o comando da equipa. Nos últimos quatro jogos da fase de qualificação, os congoleses conquistaram todos os pontos - três dos quais contra a Mauritânia - e mostraram a sua força contra o Gabão em Franceville (0-2). Os leopardos foram sólidos na defesa e aproveitaram os contra-ataques para matar o adversário.

Jogador em destaque: Théo Bongonda

Apelidado de Théo Messi no seu país, o ex-jogador da seleção belga sub-21, que chegou a prometer em meados da década de 2010, tem grandes chances de ser a revelação da República Democrática do Congo nesta CAN. O jogador do Spartak Moscovo, autor de quatro golos em 16 partidas pelo clube nesta temporada, será um dos mais destacados pelos leopardos.

"Sempre que venho jogar pela seleção nacional, sinto-me bem", disse Bongonda aos meios de comunicação oficiais da Federação Congolesa.

"O ambiente é bom e temos um bom treinador. Por isso, é sempre um prazer para mim. Recebo muito carinho dos adeptos, do povo congolês, e queria agradecer e dizer que vou continuar a dar tudo de mim pelo país. Sinto-me orgulhoso e honrado por representar o Congo".

Outro jogador a ter em conta é o capitão da equipa, Chancel Mbemba, antigo defesa-central do FC Porto. O Semideus (como é conhecido no Congo) quer fazer uma boa exibição durante o torneio, dado o seu papel fundamental na equipa. Para os portugueses, o destaque, claro, é a chamada de Simon Banza, melhor marcador da Liga Portugal. 

Lista de convocados:

Na quarta-feira, 27 de dezembro, Sébastien Desabre anunciou os nomes dos jogadores congoleses convocados para a CAN-2023. Entre eles estão sete jogadores que atuam em França.

Axel Tuanzebe, ex-jogador da seleção inglesa de sub-21 que fez a sua formação no Manchester United, acabou por não ser escolhido pelo treinador francês.

Guarda-redes: Lionel Mpasi (Rodez AF), Baggio Siadi (TP Mazembe/RDC), Dimitry Bertaud (Montpellier HSC)

Defesas: Brian Bayeye (Ascoli/ITA), Rocky Bushiri (Hibernian/ECO), Gédéon Kalulu (FC Lorient), Dylan Batubinsika (AS Saint-Étienne), Arthur Masuaku (Besiktas/TUR), Chancel Mbemba (OM), Joris Kayembe (Genk/BEL), Henock Inonga Baka (Simba/TZN)

Médios: Edo Kayembe (Watford/ANG), Silas Katompa Mvumpa (Stuttgart/ALL), Charles Pickel (Cremonese/ITA), Meschack Elia (Young Boys/SUI), Samuel Moutoussamy (FC Nantes), Théo Bongonda (Spartak Moscou/RUS), Aaron Tshibola (Hatta Club/EAU), Grady Diangana (West Bromwich Albion/ANG), Gaël Kakuta (Amiens SC)

Avançados: Yoane Wissa (Brentford/ANG), Cédric Bakambu (Galatasaray/TUR), Simon Banza (Sporting de Braga/POR), Fiston Mayele (Pyramids FC/EGY)

Os jogos da seleção da República Democrática do Congo
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