Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

CAN 2023: Futebol português leva 24 jogadores e recorde de três treinadores

LUSA
Zaidu é um dos representantes do futebol português
Zaidu é um dos representantes do futebol portuguêsLUSA
Quase duas dezenas de clubes portugueses cederam 24 futebolistas para a Taça das Nações Africanas (CAN 2023), que começa no sábado, na Costa do Marfim, aportando um recorde de três treinadores nacionais na mesma edição.

José Peseiro (Nigéria), Rui Vitória (Egito) e Pedro Soares Gonçalves (Angola) vão estrear-se na principal competição africana de seleções, que, nas 33 edições anteriores, tinha juntado simultaneamente um máximo de dois técnicos lusos em 1996, 2002, 2010, 2015 e 2021.

A lusofonia reflete-se ainda nas presenças de Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique, que, a par dos palancas negras, reúnem 16 dos 24 jogadores cedidos por clubes lusos - 12 do escalão maior, sete da Liga, quatro da Liga 3 e um do Campeonato de Portugal.

Para a quarta fase final seguida na CAN, os guineenses captaram na segunda divisão os médios Nito Gomes (Marítimo) e Sori Mané (Académico de Viseu) e o avançado Famana Quizera, que também joga nos viriatos e esteve nas seleções jovens lusas, tal como os seus compatriotas Edgar Ié, Janio Bikel, Moreto Cassamá, Carlos Mané e Dálcio Gomes.

A Guiné-Bissau começa por medir forças no Grupo A com a Costa do Marfim, do defesa central Ousmane Diomande, do Sporting, líder isolado da Liga, antes do embate com a Guiné Equatorial, do dianteiro Luís Asué, procedente do SC Braga B, da Liga 3.

O grupo da Nigéria e da Guiné Bissau
O grupo da Nigéria e da Guiné BissauFlashscore

Os djurtus fecham a primeira fase perante a Nigéria, com José Peseiro a incluir o central Chidozie e o ala esquerdino Bruno Onyemaechi, ambos do Boavista, e o lateral canhoto Zaidu, do FC Porto, nas escolhas defensivas da campeã africana em 1980, 1994 e 2013.

O treinador coruchense, de 63 anos, vai somar a terceira experiência em grandes provas internacionais de seleções, após a dupla eliminação na fase de grupos da Taça Asiática, com a Arábia Saudita, em 2011, e da Copa América, ao serviço da Venezuela, em 2021.

Já Rui Vitória, de 53 anos, estreia-se nestas andanças com o Egito, que tem um recorde de sete êxitos (1957, 19591, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010), perdeu a última final e vai arrancar a poule B face a Moçambique, cuja lista recrutou cinco jogadores em Portugal.

O defesa esquerdo Bruno Langa e o médio Ricardo Guima pertencem ao Chaves, último colocado da Liga, e o ala direito Geny Catamo ao Sporting, enquanto os dianteiros Witi e Gildo surgem na quinta fase final dos mambas, e primeira desde 2010, vinculados ao secundário Nacional e ao Covilhã, da Liga 3, respetivamente.

O grupo do Egito e de Moçambique
O grupo do Egito e de MoçambiqueFlashscore

Egito e Moçambique medem forças com o Gana e Cabo Verde, cuja quarta presença na CAN conta com o médio Cuca, da União de Leiria, e o ponta de lança Gilson Benchimol, do Benfica B, ambos da Liga 2 e com o guarda-redes Márcio Rosa, do terciário Anadia.

Dylan Silva, outra alternativa dos tubarões azuis para a baliza, sobressai como único futebolista oriundo do Campeonato de Portugal, quarto escalão, acompanhando Bebé na particularidade de já ter representado de modo temporário as seleções jovens nacionais.

Esse contexto recai sobre Estrela, Fredy e Bruno Paz na Angola, que juntou o guardião Kadú, do Oliveira do Hospital, da Liga 3, ao central Kialonda Gaspar e ao trinco Manuel Keliano, do Estrela da Amadora, e ao médio Beni Mukendi, do Casa Pia, todos da Liga.

O grupo de Angola
O grupo de AngolaFlashscore

Dos trio de treinadores nacionais no torneio, Pedro Soares Gonçalves, de 47 anos, está há mais tempo em funções, tendo assegurado a nona fase final dos palancas negras, que já não surgiam na CAN desde 2019 e encaram Argélia, Mauritânia e Burkina Faso no Grupo D.

A poule C não integra qualquer futebolista a competir em Portugal, ao contrário da E, na qual o Mali, do defesa central Sikou Niakaté, procedente do primodivisionário SC Braga, se cruza com a África do Sul, país do médio Yaya Sithole, do Tondela, da Liga 2.

Os arsenalistas ficam igualmente privados do avançado Simon Banza, melhor marcador do campeonato, que vai alinhar no Grupo F pela RD Congo, vencedora em 1968 e 1974.

Os dois primeiros colocados das seis poules e os quatro melhores terceiros rumam aos oitavos de final da CAN 2023, que se realiza entre sábado e 11 de fevereiro, após ter sido adiada por um ano, face ao clima adverso na Costa do Marfim, e é detida pelo Senegal.

Siga a CAN no Flashscore