CAN 2023: Lusófonos com tarefas complicadas para passar fase de grupos
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Na Costa do Marfim, de sábado a 11 de fevereiro, Cabo Verde surge como seleção de língua portuguesa mais bem colocada no ranking mundial da FIFA, na 73.ª posição, seguida de Guiné-Bissau (103.ª), Moçambique (111.º) e Angola (117.ª).
Os tubarões azuis têm sido, nos últimos anos, a mais forte entre os países lusófonos e vão participar na CAN pela quarta vez, procurando, pela terceira vez, passar a fase de grupos.
Integrado no Grupo B, Cabo Verde vai lutar pelo apuramento (destinado aos dois primeiros de cada grupo e aos quatro melhores terceiros classificados) com Egito, treinado por Rui Vitória, recordista de títulos e finalista na última edição, e Gana.
Na mesma poule, Moçambique vai ter muitas dificuldades para conseguir pela primeira vez vencer um jogo numa CAN, naquela que será a sua quinta participação.
Ausente da principal competição africana de seleções desde 2010, os mambas apenas conseguiram dois empates nos 12 jogos disputados na CAN.
Em crescimento nos últimos anos, a Guiné-Bissau vai estar pela quarta vez consecutiva na CAN e pode, finalmente, assegurar o primeiro triunfo na prova, contando apenas com um empate em nove jogos e sem qualquer golo nas duas últimas presenças.
Contudo, a tarefa dos djurtus não será fácil, uma vez que vai defrontar no Grupo A a anfitriã Costa do Marfim e a sempre forte Nigéria, treinada por José Peseiro, além da Guiné Equatorial.
Seleção com mais historial na CAN, Angola, orientada pelo luso Pedro Soares Gonçalves, está longe dos seus melhores momentos e vai tentar repetir as presenças na segunda fase de 2008 e 2010, ano em que organizou a competição.
Esta será o nona presença dos palancas negras na CAN, ficando num Grupo E menos forte do que os dos outros conjuntos lusófonos, frente a Argélia, campeã em 2019, Burkina Faso e Mauritânia.