Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

CAN-2023: Selecionador da Guiné-Bissau diz ter condições de se manter apesar de nova derrota

LUSA
Baciro Candé questionado no final da partida com a Guiné Equatorial
Baciro Candé questionado no final da partida com a Guiné EquatorialProfimedia
O selecionador guineense de futebol, Baciro Candé, afirmou esta quinta-feira ter condições para se manter no cargo, apesar de registar mais uma derrota numa fase final da Taça das Nações Africanas (CAN), que decorre na Costa do Marfim.

Recorde as principais incidências da partida

A Guiné-Bissau foi derrotada pela Guiné-Equatorial por 4-2, no seu segundo jogo do Grupo A da competição.

No final da partida, e em conferência de imprensa, Baciro Candé, que respondeu a uma questão de um jornalista guineense, disse que se sente com capacidades para continuar à frente da seleção.

O jornalista questionou se Baciro Candé ainda se sentia em condições de continuar, mesmo perante as críticas e exigências dos guineenses para que abandone o cargo.

“Antes de exigirem a saída do selecionador, deviam saber que a Guiné-Bissau está na fase final e de certeza quem fez a Guiné-Bissau chegar quatro vezes à fase final é o mister Candé”, respondeu o selecionador guineense.

Baciro Candé disse aceitar as críticas e compreende quando é questionado sobre o facto de ainda não ter conseguido a primeira vitória numa fase final da CAN.

“As críticas são boas e fazem remediar as coisas, mas não estou arrependido e continuo a trabalhar. Tudo que souber, fá-lo-ei para o bem da seleção da Guiné-Bissau, como sempre fiz”, afirmou Candé.

Em relação ao jogo de hoje, o selecionador guineense lamentou a derrota, mas observou que a Guiné-Bissau “entrou bem na partida”.

“Tivemos três ou quatro ocasiões, mas não conseguimos marcar, e o adversário foi à nossa baliza aos 28 minutos e fez golo. O futebol tem das suas, às vezes pensa-se numa coisa, mas sai outra”, declarou Baciro Candé.

O selecionador guineense notou que os seus jogadores “reagiram ao golo” da Guiné-Equatorial, empataram a partida e poderiam passar para a frente do marcador se o árbitro tivesse validado um penálti sofrido pelo avançado Francolino Dju.

“Podíamos ter feito 2-1 com aquele penálti marcado, depois anulado (pelo VAR), pronto, não vamos por aí, continuámos a jogar, sofremos os terceiro e quarto golos”, disse ainda Baciro Candé.

O selecionador guineense frisou que no futebol “quem marcar, ganha”, mas notou que a sua equipa “fez tudo o que podia”.

“O objetivo inicial era ganhar e passar, não conseguimos, mas ainda não acabou, falta-nos um jogo para fechar a fase”, declarou Baciro Candé.