Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

CAN: Bayo liberta uma nação inteira no último segundo e qualifica Guiné para os quartos (1-0)

Flashscore
Bayo num duelo com um adversário.
Bayo num duelo com um adversário. AFP
Após 90 minutos de trabalho árduo, a Guiné Conacri qualificou-se para os quartos de final da Taça das Nações Africanas ao vencer a Guiné Equatorial por 1-0, no Estádio Alassane Ouattara.

Recorde aqui as incidências do encontro

O plano de jogo de Kaba Diawara foi calculado ao milímetro. Depois de deixar a bola nas mãos do adversário na primeira parte, a Guiné aproveitou os factos do jogo no segundo tempo para garantir um lugar nos quartos de final nos últimos instantes.

A tristeza foi enorme para a Guiné Equatorial, que desperdiçou um pénalti pouco depois da hora marcada. No final, a vitória sorriu à Guiné que venceu o primeiro jogo na fase a eliminar desde 1976.

Um jogo de xadrez

A Guiné Equatorial e a Guiné nunca se tinham defrontado na CAN antes deste encontro, ainda por cima numa altura tão determinante como o acesso aos quartos de final. Os comandados de Kaba Diawara começaram bem desde o início, aumentando a intensidade e tentando surpreender o adversário. 

Após dez minutos de brilho do lado guineense, o jogo equilibrou-se e rapidamente o plano de jogo dos Elefantes Nacionais foi revelado. Sabendo que as transições do adversário podiam ser devastadoras, Diawara montou um 4-4-2 bem organizado, bem posicionado no seu meio-campo, e deu instruções aos jogadores para não se exporem.

O futebol da Guiné Equatorial é baseado na verticalidade, aproveitando o espaço deixado para matar o adversário. E, claro, isso era algo novo para os jogadores de Juan Micha Obiang Bicogo, que tiveram de se adaptar.

Um cartão vermelho, um penálti e treino que valeu a pena

O que parecia ser um jogo de xadrez antes do intervalo desenrolou-se aos poucos no segundo tempo. Nsue tentou pela primeira vez, mas não acertou no alvo, e Mory Konaté pensou que tinha aberto o marcador com um cabeceamento, mas foi anulado por fora de jogo.

E foi então que surgiu a primeira reviravolta da partida. A Guiné Equatorial viu-se com um homem a menos depois de Federico Bikoro ter feito uma entrada feia sobre Mohamed Bayo. Um cartão vermelho direto sem hesitação... Seria o suficiente para levar a melhor sobre o seu adversário? De forma alguma, apesar de Serhou Guirassy ir a jogo, aos 60 minutos.

Quando Sylla e Salvador entraram em contacto na área, o árbitro nada assinalou, mas após consulta ao montor do VAR assinalou o castigo máximo. O capitão Emilio Nsue falhou com um remate que acertou no poste esquerdo. 

Os dois golpes falhados da Guiné Equatorial afetaram inevitavelmente a sua confiança, que deixava cada vez mais a bola para os adversários, e estes aproveitaram com a entrada de Naby Keïta. A estratégia era simples para os guineenses: lançar bolas na área para o avançado do Estugarda.

E funcionou no minuto 82, Guirassy cabeceou o cruzamento de Aguibou Camara e Owono foi forçado a uma boa defesa. Mas, no final, foi Mohamed Bayo quem libertou uma nação inteira. No último lance, o avançado do Le Havre cabeceou o cruzamento de Ibrahim Diakité que passou perto da trave de Owono. As emoções ficaram à flor da pele do lado da Guiné Equatorial, mas foi de facto a melhor equipa que se qualificou.