CAN: Costa do Marfim espera que Sebastien Haller possa regressar para o último jogo do grupo
A seleção anfitriã perdeu por 0-1 no seu segundo jogo do Grupo A, e está agora sob pressão para conseguir um resultado positivo, quando concluir o grupo contra a Guiné Equatorial, na segunda-feira.
A Costa do Marfim está em terceiro lugar na classificação do grupo, com três pontos, um atrás da Guiné Equatorial e da Nigéria, e procura uma vitória para garantir a passagem aos 16 avos-de-final.
Gasset disse que espera que Haller, que ficou de fora dos dois primeiros jogos com uma lesão no tornozelo, esteja de volta para ajudar a dar mais força à sua equipa.
"A equipa médica tem trabalhado dia e noite para o preparar. O tornozelo está curado, mas falta o trabalho físico para o pôr em forma. Espero sinceramente que Sebastien possa participar no terceiro jogo connosco", disse o selecionador.
O avançado do Borussia Dortmund será o ponto focal dos ataques marfinenses, que foram facilmente bloqueados por uma defesa nigeriana de cinco homens, na quinta-feira, em um espetáculo dececionante para os adeptos da casa.
"Foi um jogo muito físico. A Nigéria optou por defender muito baixo, com uma defesa de cinco jogadores. Eles atrasaram-nos, recusando-se a jogar. Tínhamos de ser pacientes, defensivos, tentar ultrapassá-los pelas alas", explicou Gasset, antigo treinador adjunto da França.
"Não sentimos que podíamos competir fisicamente. Tivemos oportunidades quando a bola entrou na área deles, mas foram os grandes nigerianos que, inevitavelmente, limparam a bola. No final, foi um pequeno detalhe que fez a diferença e deu-lhes um penálti", lembrou.
Um pontapé na barriga da perna do avançado nigeriano Victor Osimhen, dado pelo defesa do Sporting, Ousmane Diomande, de 20 anos, deu origem a um penálti após longa revisão do VAR, e William Troost-Ekong converteu para dar à Nigéria a primeira vitória em solo marfinense.
"Temos uma equipa jovem, sem muita experiência, mas com muita qualidade. Não fiquei com a impressão de que a equipa nigeriana fosse superior a nós, mas ainda há trabalho a fazer. Este é o início da competição. Ganhámos o primeiro jogo, perdemos o segundo. Vamos dar o nosso melhor para ganhar o terceiro", acrescentou Gasset.
Em 2006, o Egito foi o último país anfitrião a vencer a Taça das Nações.