CAN: Penálti de Salah salva Egito, de Rui Vitória, perante uns Super Mambas (2-2)
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As ligações a Portugal não ficaram, obviamente, só pelo seleccionador egípcio. Ao serviço dos mambas alinharam os portugueses Guima, do Desportivo de Chaves, Gildo, do Sporting da Covilhã, Witi, do Nacional, como titulares.
Não se adivinhava fácil a missão da turma de Chiquinho Conde, perante um dos grandes favoritos à conquista do troféu, ainda para mais quando os moçambicanos já não participavam na competição há 13 anos e nunca venceram uma partida. Os faraós entraram com a corda toda no encontro e inauguraram o marcador, logo aos dois minutos, com um remate à meia volta de Mostafa Mohamed no coração da área.
O domínio dos egípcios foi notório ao longo de toda a primeira parte, criando muitas ocasiões de golo perante o guarda-redes Ernan, mas cometeram o erro de dar alguma esperança aos moçambicanos. Os mambas aguardaram pelo seu momento e em três minutos deram a cambalhota no marcador. Com um cabeceamento potente, Witi deu o melhor seguimento possível ao cruzamento preciso de Domingos Macandza para restabelecer a igualdade.
Logo a seguir, o recém-entrado Clésio silenciou os faraós com uma aceleração impressionante para se isolar perante El Shenawy, não dando hipótese de defesa ao guarda-redes.
O avançado do Frankfurt Omar Marmoush saltou do banco para voltar a colocar a equipa de Rui Vitória na frente, mas não foi feliz no capítulo da finalização. Quando tudo parecia indicar que Moçambique iria somar a sua primeira vitória na fase final da CAN, Macandza cometeu uma grande penalidade sobre Mohamed.
Chamado a converter, Salah, rei dos faraós encaraou Ernan e, com um remate que ainda bateu no poste, assinou o 2-2 final.