Guiné-Bissau quer a primeira vitória na CAN num teste difícil contra os anfitriões
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A Guiné-Bissau superou as fracas infraestruturas desportivas e a baixa classificação no ranking FIFA ao construir uma equipa quase exclusivamente com jogadores da diáspora na Europa. O país qualificou-se de forma consecutiva para as últimas quatro fases finais do torneio.
Mas, apesar de terem conseguido um surpreendente empate 1-1 com o anfitrião Gabão no jogo de abertura da edição de 2017, continuam sem vencer num total de nove jogos nas últimas três edições. Ainda não passaram da fase de grupos e é uma das quatro equipas do torneio que ainda não venceu um jogo na fase final.
"Estamos num grupo muito difícil, um grupo da morte, contra equipas muito difíceis", disse Candé sobre os adversários do Grupo A, que também inclui a Guiné Equatorial e a Nigéria.
"Os marfinenses jogam em alto nível, com jogadores que atuam nas principais ligas da Europa. É uma grande equipa de um grande país. A Nigéria também é forte e também vimos o que a Guiné Equatorial fez no último torneio", indicou.
A Guiné Equatorial, cuja população de 1,6 milhões de habitantes é menor do que os dois milhões da Guiné-Bissau, chegou aos quartos de final do último torneio nos Camarões, derrotando a campeã Argélia.
"Mas temos uma equipa confiante a disputar o quarto torneio consecutivo e, devido ao grupo, há pouca pressão sobre nós. Por isso, podemos olhar para a frente e tentar obter os melhores resultados possíveis", disse Candé em conferência de imprensa na sexta-feira.
Moçambique já participou em quatro edições, a última das quais em 2010. Os 12 jogos anteriores resultaram em dois empates e 10 derrotas, com um total de quatro golos.
A Namíbia regressa para um quarto torneio depois de participações anteriores em 1998, 2008 e 2019, onde empatou duas vezes, mas perdeu os outros sete jogos.
Este é também o terceiro torneio para a Tanzânia, que tem apenas um ponto nos seis jogos disputados na fase final.