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Guiné Conacri pede aos adeptos que diminuam os festejos após a morte de seis pessoas

Reuters
Adeptos guineenses viajaram em grande número para a Costa do Marfim
Adeptos guineenses viajaram em grande número para a Costa do MarfimAFP
A Federação Guineense de Futebol e a seleção nacional da Guiné Conacri pediram aos adeptos que abrandassem os festejos depois de seis pessoas terem morrido após a vitória por 1-0 sobre a Gâmbia na Taça das Nações Africanas, na sexta-feira.

Os adeptos guineenses saíram às ruas de todo o país depois de uma vitória que colocou a equipa do treinador Kaba Diawara à beira de atingir os oitavos de final do torneio na Costa do Marfim.

A Federação divulgou um vídeo da equipa a pedir aos adeptos que festejem de forma responsável enquanto se preparam para defrontar o Senegal no último jogo da fase de grupos, na terça-feira.

"O que é importante é que os nossos adeptos e o público festejem de uma forma muito ponderada", disse à BBC o diretor de comunicação da Federação, Amadou Makadji.

"Têm de ter muito cuidado para não se colocarem em perigo, porque o objetivo do futebol é trazer alegria e não deixar famílias destroçadas".

Um empate contra o Senegal colocaria a Guiné Conacri nos oitavos de final, embora a seleção possa mesmo avançar em caso de derrota, dependendo de outros resultados.

"Não queremos que os mortos fiquem de luto, por isso pedimos a todos que festejem, mas que se cuidem para que nada lhes aconteça. A Guiné é um país onde as pessoas são muito, muito apaixonadas por futebol e vivem o futebol como em nenhum outro lugar do mundo", finalizou Makadji.