Em entrevista ao Onze Mondial, o antigo treinador do Benfica e do Vitória de Guimarães, entre outros emblemas portugueses, não escondeu que a sua equipa faz parte "do grupo de favoritos".
"Mas África tem seleções de altíssimo nível. As principais seleções do continente têm jogadores a disputar os 5 principais campeonatos mundiais. É uma realidade", apontou.
No entanto, "há muitos fatores a serem levados em consideração dos quais podemos não suspeitar", considerou Rui Vitória.
"Escolta policial, o trânsito caótico, os lasers dos adeptos, o estado do campo, uma lesão... pequenas variáveis que podem fazer toda a diferença num percurso. Mas não vamos entrar em detalhes. Prometemos trabalhar duro e estamos muito confiantes", apontou.
Os faraós, agora comandados dentro das quartro linhas por um Mohamed Salah em excelente forma, não vencem a competição há 13 anos, algo que acentua a pressão sobre o técnico luso de 53 anos.
"Sinto uma pressão normal porque estou num país grande. Tivemos um percurso interessante, mas é preciso lembrar as pessoas que nada é fácil. Quando assinei, comecei um ciclo de 4 anos. Também tenho de preparar esta equipa para o Mundial-2026. Antes disso, há dois CAN. Então há este torneio, mas quando assinámos, o principal objetivo era o Mundial-2026. Este torneio é uma etapa. Claro que queremos ganhar. Mas sou racional, temos uma equipa em desenvolvimento. Estamos todos confiantes, sabendo que é uma competição difícil", atirou.