Organismos do futebol inglês "muito preocupados" com os incidentes violentos e racistas
O jogo de domingo da Taça de Inglaterra, entre o Wolverhampton e o West Bromwich, foi interrompido por confrontos entre os adeptos das duas equipas, que causaram vários feridos.
No sábado, um espectador invadiu o relvado do Vale Park e expulsou o árbitro do campo durante um jogo da League One, entre o Port Vale e o Portsmouth.
No início deste mês, o guarda-redes do AC Milan, Mike Maignan, foi alvo de insultos racistas na visita ao terreno da Udinese, um incidente que mereceu a condenação do presidente da FIFA, Gianni Infantino, e de muitos outros.
Em dezembro, o avançado do Luton Town, Carlton Morris, denunciou um alegado comentário racista por parte do público durante o jogo da Premier League com o Sheffield United, o que levou a uma investigação policial.
"Atos de discriminação, violência e entrada no terreno de jogo são infrações penais - que podem resultar em condenações penais, ordens de proibição de jogar futebol e interdições vitalícias de acesso aos estádios", refere o comunicado conjunto.
"Embora compreendamos que este comportamento é praticado por uma pequena minoria, queremos recordar a todos que estas ações não serão toleradas", acrescentaram.
Não foram delineadas quaisquer novas medidas ou punições para evitar este tipo de comportamento.
A declaração conjunta foi também co-assinada pela Football Supporters' Association (FSA), um organismo representativo dos adeptos de futebol, e pela UK Football Policing Unit (UKFPU).
"Trabalharemos coletivamente, em conjunto com a polícia, para levar os infratores à justiça e eliminar esta prática do nosso futebol", acrescentaram.