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Aconteceu o que toda a gente esperava. Um pouco como resignar a certas coisas em vez de fazer tudo para as evitar. No preciso momento em que o Génova venceu o Reggiana e a Sampdoria tropeçou afastou o Como, nos 16 avos de final da Taça de Itália, começou a contagem decrescente que levaria "irremediavelmente" ao confronto entre as duas claques.
E foi exatamente isso que aconteceu esta manhã entre adeptos genoani e doriani junto ao Estádio Luigi Ferraris, em Marassi, precisamente à altura da ponte Gerolamo Serra, onde os ultras dos dois clubes genoveses entraram em contacto entre eles e com a polícia, gerando o caos.
Bombas de fumo, petardos, sprays e arremesso de objectos: os arruaceiros não deixaram de semear o caos nas ruas da capital da Ligúria. E, nesta altura, teme-se o pior com a aproximação do pontapé de saída jogo marcado, se tudo correr bem, para as 20:00.
A história
As recentes tensões entre as duas claques surgiram a 6 de maio, quando um comando de ultras da Sampdoria esfaqueou um adepto do Génova num bar, em Nervi. A resposta imediata foi a invasão pelos adeptos rossoblú da sede, felizmente vazia, dos Ultras Tito Cucchiaroni, um centro histórico da Sampdoria.
Em suma, uma crónica de confrontos que se anunciavam, tendo em conta que há poucos dias os "adeptos" de ambas as fações tinham aparecido na cidade armados com tacos e que os ultras da Samp tinham vandalizado os murais da escadaria norte dedicados a Signorini e De Andrè.