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Mourinho ansioso por defrontar Lazio na Taça: "Não sei como vamos, mas estamos unidos"

Fabio Russomando
Roma
RomaProfimedia
No final do jogo contra a Cremonese, o treinador português da Roma falou também das dificuldades associadas às muitas ausências na defesa: "Vamos dar sempre tudo, também pelos adeptos".

José Mourinho não escondeu a sua alegria no final do jogo contra a Cremonese, vencido por 2-1. Foi um jogo em que a sua equipa sofreu, mas foi capaz de encontrar a força e os golos, para ultrapassar a desvantagem inicial que poderia ter comprometido a passagem à fase seguinte.

"No final, pusemos mais gente a jogar, felizmente não saímos derrotados, merecidamente, contra uma equipa que não parece uma equipa da Série B", apontou.

Agora, a Roma vai defrontar a Lazio nos quartos de final, num dérbi que já promete ser muito interessante: "Não sei como vamos chegar, no domingo temos um jogo importante (com a Atalanta, para o campeonato), estamos unidos e vamos dar tudo. Se precisarmos de Lukaku como defesa central, ele fá-lo-á. Vamos em frente com tudo o que temos, agora estamos a pensar na Atalanta. O clube e os adeptos merecem respeito, não sei quantas vezes esgotámos as bancadas, merecem tudo de nós", acrescentou Mourinho.

"Azmoun vai sair na próxima semana (para a Taça Asiática), Mancini está lesionado e em risco, Cristante e Paredes também (em risco de suspensão). Temos de ter respeito pelas nossas dificuldades, por tudo o que damos. Não creio que nenhuma equipa em Itália tenha ganho um jogo sem um único defesa central, talvez o tenha feito, mas é difícil. Estamos todos unidos e damos sempre o nosso melhor. Estou feliz, mas é difícil. Era um risco enorme, mas tínhamos de o correr. Quando não se tem defesas centrais é melhor jogar com 3. Quando passámos para 4, os centrais eram Cristante e Kristensen", explicou.