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Jogo com o Desportivo de Chaves: "É muito importante, poucas equipas conseguiram vencer os jogos todos em casa e é uma marca que a equipa deixa. A melhor preparação para ganhar o jogo seguinte é ganhar e jogar bem e vamos tentar fazer isto. Aproveitar este último dia para nos despedirmos de jogadores muito importantes nesta caminhada e são ciclos que acontecem. O Neto irá fazer o último jogo em Alvalade, o Adán também. Temos noção que estamos aqui porque somos campeões no primeiro ano e sem ele (Adán) não seríamos campeões. Tudo o que construímos foi pelo Antonio e por causa dele estou aqui sentado. O Çelikkaya, que pedi para ficar mais um ano no ano passado, mas este ano tem de seguir o seu trajeto como treinador. Estreámos muitos jogadores, ele trabalhou muitas vezes com 12 jogadores, fez um grande trabalho e acho que é momento de agradecer a essas pessoas. Não lhes vou pedir para ficar mais um ano. Vai haver uma mudança, faz parte do ciclo. Com o João Pereira, vai haver uma mudança, faz parte dos ciclos".
Balanço da época: "Deixaremos para o fim do jogo. Não terminámos mal a época passada. Terminámos num lugar muito mau, mas esta época foi o fim da outra. Começámos numa sequência de muitas vitórias seguidas e isso ajudou porque toda a gente estava a pensar naquela época e na próxima. Já falámos de todos os erros que foram cometidos. Vendemos o Ugarte e o Porro, tivemos estabilidade diferente e isso ajudou muito. O scouting acertou nas opções que nos deu para substituir jogadores importantes. O planeamento ajuda muito. Não deitámos tudo fora apesar da má época, mas fomos aprendendo com os erros. Acabar bem uma época não quer dizer que a outra corra tão bem. É manter isso na cabeça".
Estreias: "Talvez o Chico (Francisco Silva) para a baliza".
Importância de vencer todos os jogos em casa: "O Jorge Jesus, de uma forma mais pessoal, pelo que vivi. O José Mourinho é a referência de todos os treinadores, o que construiu, a forma como mudou o treino em si, é um legado que é muito maior do que títulos. É importante, mas penso em ganhar para vencer a Taça de Portugal. Retribuir aos adeptos com uma boa exibição, golos marcados, não sofrer e preparar a Taça de Portugal. Esse é o maior foco".
João Pereira: "Nenhum (receio). Vou dar tempo, a direção é que tem de decidir estas coisas. Adiantei-me porque descaí-me e isso aconteceu várias vezes esta época (risos)".
Ausências: "Geny não está apto, Jer vai ser convocado, Quaresma vai ser convocado, Matheus Reis teve uma recaída".
Continuidade: "Não falei mais nisso desde a última situação. Tenho contrato com o Sporting, gosto muito de estar cá, tenho uma ideia de como vamos jogar no próximo ano. Não tive uma conversa séria com os jogadores, é a vida normal".
Entrevistas dos jogadores: "Sabemos que não podemos impedir esta fase de festa. O departamento de comunicação quis dar a toda a gente um bocadinho dos jogadores para aproximar os adeptos da equipa. Isto não aconteceria se estivessemos a lutar pelo título no último jogo porque tínhamos de preparar a Taça de Portugal. Fizemos os jantares que tínhamos a fazer, demos as entrevistas que temos a dar. A partir deste jogo, vamos entrar em modo final da Taça. Queremos aproximar os adeptos, retribuir, mas a partir de sábado vamos entrar em modo Taça de Portugal. É o preço do sucesso".
Discurso de Frederico Varandas: "Não vou falar pelo mister Sérgio Conceição. Eu utilizaria isso ao máximo para motivar os meus jogadores. Aquilo é uma conversa de balneário num jantar privado onde a filha de um órgão social gravou sem maldade. Há coisas que não podemos controlar. Podíamos ter mais cuidado, mas somos todos uma família, juntámos toda a gente e o presidente teve um discurso de balneário. Todos os treinadores, presidentes e jogadores usam isso no balneário".
Último jogo em Alvalade: "Sou treinador do Sporting. Nada mudou. Não posso garantir que amanhã estou vivo, mas o que nós queremos é seguir no Sporting e estamos a preparar a próxima época".
Onze para o Chaves: "Pinto, Esgaio, Neto, Seba, Inácio, Nuno Santos, Morita, Hjulmand, Trincão, Pote e Viktor. O Antonio (Adán) não pode jogar, está lesionado, mas quero que tenha o momento de acordo com a importância que teve no clube. Estamos muito agradecidos ao que fizeram".
Balanço: "Olhando para a época, no fim, se não ganharmos a Taça, vai ser menos especial. A equipa é relembrada de outra forma se ganharmos a Taça".
Equipa do primeiro título vs atual: "Esta equipa levava vantagem porque o treinador é melhor nesta fase, os jogadores têm mais tempo, mas seria um jogo bastante equilibrado. Uma equipa mais a atacar, uma mais a defender, uma mais forte na transição ofensiva e outra na transição defensiva. Seria um jogo engraçado".
Experiência: "Todos os jogadores têm de se chegar à frente. Vão sair dois capitães, mas o Dani tem outra maturidade, o Pote, o Nuno Santos, o Paulinho, o Hjulmand é um líder. Teremos jogadores para se chegarem à frente e temos um clube mais saudável, coisa que o Adán e o Neto não tiveram no início e ajudaram a construir".
Título mais especial: "É difícil, é como escolher entre dois filhos. Vivi de uma forma diferente o primeiro. Jogámos melhor no segundo, mas o primeiro foi mais especial, consegui usufruir mais tempo. No dia que acordei a seguir ao segundo título, sentia a exigência de ganhar a Taça de Portugal e principalmente de ganhar no próximo ano. Diria que o primeiro foi mais especial, este já não dá para usufruir porque há um peso nas costas para conquistar mais".