Taça de Portugal: Pevidém elimina Marítimo (2-1 a.p), Leiria (0-2) e Mafra (1-2) apurados
Académica 0-1 Torreense (a.p.)
Um golo apontado já segunda parte do prolongamento permitiu ao Torreense, da Liga 2, eliminar a Académica, da Liga 3, da Taça de Portugal de futebol e passar à terceira eliminatória, numa partida equilibrada e com desfecho imprevisível.
No Estádio Cidade de Coimbra, o único golo da partida foi apontado aos 110 minutos, por Dani Bolt, que, dentro da área, desviou a bola para a baliza, na sequência de um canto batido por Manu Pozo.
A equipa dos estudantes bateu-se de igual com o adversário, sem que se notasse a diferença de escalões, numa partida em que a equipa de Torres Vedras teve de sofrer até ao final.
Na primeira parte, a melhor oportunidade de golo pertenceu à equipa de Torres Vedras, aos 17 minutos, num remate em arco de Manu Pozo ao poste da baliza anfitriã.
Mas na segunda metade, foi a Académica a desperdiçar a melhor ocasião, aos 84 minutos, num cabeceamento de António Montez à trave, na sequência de um canto batido por Vítor Bruno.
Antes de terminar o período regulamentar, a briosa ainda atirou às malhas laterais por Gonçalo Ferreira, na marcação de um livre.
O prolongamento voltou a ser bastante equilibrado, com o Torreense a apontar o único golo aos 110 minutos, por Dani Bolt, após um canto na esquerda do seu ataque.
A Académica não baixou os braços e continuou à procura da igualdade até ao apito final.
A briosa, orientada interinamente por Fausto Lourenço, adjunto do ex-técnico principal Pedro Machado, que saiu do clube no início da semana, está em zona de despromoção do grupo B da Liga 3, enquanto o Torreense é o quarto classificado da Liga 2, a dois pontos do líder Penafiel.
Tocha 1-4 Penafiel
O Penafiel colocou-se em vantagem com os golos de Suker (31 e 51), que foi ampliada na segunda parte com um golo de Skuka (66). O Tocha ainda reduziu por Bruno Dias (71), mas um golo de Gabriel Barbosa sentenciou o triunfo do Penafiel (77).
Apesar do domínio do Penafiel, foi o Tocha quem deu o primeiro sinal de perigo, num rápido lance de contra-ataque, com Xavi a surgir à entrada da área e a rematar colocado, com a bola a sair muito perto do poste da baliza de Filipe Ferreira, aos 12 minutos.
A equipa de Hélder Cristóvão colocou-se em vantagem aos 31 minutos, quando Pedro Vieira recuperou a bola em zona defensiva do Tocha, servindo Suker na área, que com a baliza à sua mercê inaugurou o marcador.
Antes do intervalo, o guarda-redes João Rebola evitou que o Penafiel ampliasse a vantagem ao negar por duas vezes (34 e 39) o golo a Suker. No arranque da segunda parte, o avançado cabo-verdiano bisou no jogo ao desviar de forma eficaz um cruzamento de Bruno Pereira, na esquerda do ataque do Penafiel, aos 51 minutos.
O Penafiel intensificou o seu domínio e acabou por ampliar a vantagem aos 66 minutos, após uma jogada individual de Skuka, que culminou com um remate colocado, batendo o guarda-redes João Rebola.
Pouco depois, o Tocha reduziu a desvantagem quando Bruno Dias aproveitou um ressalto à entrada da área colocar a bola no fundo da baliza de Filipe Ferreira com um remate forte.
O Penafiel manteve a sua postura ofensiva até ao final da partida e aumentou a diferença no marcador com um golo de Gabriel Barbosa, após um remate colocado à entrada da área, aos 77 minutos.
Camacha 0-2 União de Leiria
Daniel dos Anjos (três minutos) e Jordan van der Gaag (83) materializaram o domínio dos leirienses, que, mesmo sem ser exuberantes, controlaram sempre o encontro, justificando a passagem à fase seguinte da prova rainha do futebol português.
O conjunto sexto classificado do segundo escalão mostrou logo ao que vinha e bem cedo colocou-se em vantagem (três minutos), por intermédio de Daniel dos Anjos, com uma cabeçada fulminante, na sequência de um pontapé de canto.
Na segunda metade, a formação madeirense subiu de produção e esteve perto de empatar, por Edgar Abreu, ao minuto 63, e pelo recém-entrado Nassur, aos 72, mas Fábio Ferreira brilhou nas duas ocasiões.
Mais eficaz, a União de Leiria sentenciou o resultado, já nos 10 minutos finais, com Jordan van der Gaag (83), que tinha entrado pouco tempo antes, a tranquilizar as hostes leirienses, fixando o 0-2 final.
Pevidém 2-1 a.p Marítimo
Depois de se adiantar no marcador aos 54 minutos, por Marna, e de a formação madeirense igualar por Euller, no último lance do tempo regulamentar, aos 90+7, a equipa do concelho de Guimarães impôs-se no encontro da segunda eliminatória graças ao pontapé certeiro de Pedrinho a partir da marca dos 11 metros, aos 120.
Autores de uma exibição pálida, os verde-rubros tiveram bola ao longo da primeira parte, mas raramente desequilibraram, tendo ameaçado as redes vimaranenses por uma vez, aos 39 minutos, num disparo rasteiro de Carlos Daniel para defesa apertada de Rui Ribeiro.
Organizado na defesa e batalhador a meio-campo, saindo por cima em várias bolas divididas com os insulares, o Pevidém teve de esperar pela segunda metade do desafio para criar a primeira ocasião, num remate de fora da área de Leandro Silva para defesa de Samuel Soares, aos 52 minutos.
A equipa celeste aproveitou uma perda de bola de Fransérgio dois minutos depois e adiantou-se dois minutos depois, com Pedrinho e Danilson a conduzirem o contra-ataque antes de Marna emendar para o fundo das redes.
Em desvantagem, o treinador dos madeirenses, Silas, fez entrar Igor Julião e Cristian Ponde, aos 62 minutos, e viu a sua equipa ameaçar o empate em remates de João Tavares, por cima, aos 68, e de Romain Correia, ao poste, aos 72, antes de igualar numa fase em que a inspiração escasseava, por Euller, num remate à entrada da área após corte adversário.
Apesar de sobreviver à derrota no tempo regulamentar, o Marítimo continuou inofensivo nos 30 minutos de prolongamento e cometeu um erro defensivo crasso ao cair do pano, que permitiu a Rodrigo Mendes isolar-se e ser derrubado por Erivaldo, antes de Pedrinho elevar o Pevidém ao estatuto de tomba-gigantes no castigo máximo.
Montijo 1-2 Mafra
Etim, atleta que iniciou o encontro no banco de suplentes, foi (72 minutos) o autor do primeiro tento dos mafrenses, clube que, aos 80 minutos, chegou ao 2-0 num autogolo de Tomás Jesus, defesa do Olímpico, da 1.ª divisão distrital da Associação de Setúbal, que, só nos descontos, chegou ao golo por intermédio de Bruno Martinho.
No Campo da Liberdade, no Montijo, a diferença de escalões não foi percetível numa primeira parte pautada pelo equilíbrio. De resto, o conjunto do distrital de Setúbal foi o primeiro a criar perigo, ameaçando, nos primeiros 15 minutos, por duas vezes a baliza defendida por Francisco Lemos.
Só na segunda parte, o Mafra conseguiu ser superior. Depois de várias perdidas em zona de finalização entre os 50 e 60 minutos, o treinador Carlos Vaz Pinto fez várias alterações que se revelaram decisivas para o desenrolar da partida.
Etim e Precatado foram a jogo e, com excelente sentido de oportunidade, puseram o resultado em 2-0 em lances criados nos últimos 20 minutos do encontro.
Aos 90+1, o Olímpico do Montijo ainda reduziu para 2-1, através de Bruno Martinho, mas o golo que colocou em festa os adeptos da casa não impediu a continuidade do conjunto da Liga 2 na Taça de Portugal.
Vianense 1-3 Portimonense
Paulo Vítor (51 minutos), Elijah (65) e Chico Banza (84, de penálti) fizeram os golos de um triunfo justo do Portimonense, 11.º da Liga 2, sobre um Vianense, que alinha dois escalões abaixo (quinto classificado da série A do campeonato de Portugal), que resistiu na primeira parte, mas baqueou na segunda muito por culpa própria.
A primeira parte pautou-se pelo equilíbrio, mas com ascendente algarvio, que podia ter sido materializado aos 20 e 28 minutos, por Elijah e Ruan, em lances semelhantes pela direita.
O Portimonense entrou mais forte na segunda parte e marcou logo aos 51 minutos, com Peixoto a ser mal batido, após um remate de Paulo Vítor já dentro da grande área, e fez o segundo por Elijah, depois de um erro crasso de Davi na construção do Vianense (65).
Os treinadores foram mexendo nas respetivas equipas e o Vianense teve uma boa reação, ficando perto de reduzir a desvantagem por jogadores que saíram do banco, primeiro por Tino (72) e depois por Correia (74).
Seria, contudo, o Portimonense a aumentar a contagem, por Chico Banza, na conversão de uma grande penalidade (84), que puniu falta de Davi sobre o autor do golo.
A equipa da casa ainda conseguiu o tento de honra, por Correia, já nos descontos, num remate rasteiro dentro da área.
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