Taça de Portugal: SC Braga elimina 1.º Dezembro nos descontos (1-2) Vitória SC vence em Paços (1-3)
1.º Dezembro 1-2 SC Braga
O SC Braga adiantou-se no marcador por Zalazar (22'), Gabriel Morais (74') empatou para a formação da Liga 3, mas no último lance do encontro João Moutinho (90'+5) descansou os guerreiros e selou a vitória por 2-1.
O jogo iniciou com as duas equipas mais receosas em não abrir espaços na defesa do que em atacar a baliza adversária e foi o SC Braga o primeiro conjunto a quebrar essa toada, com Amine El Ouazzani a rematar ao poste após cruzamento de Guitane, à passagem do minuto 10.
Aos poucos, os minhotos foram tomando conta do jogo e aos 22 minutos Zalazar colocou a equipa de Carlos Carvalhal em vantagem. Após a marcação de um pontapé de canto, Zalazar desmarcou-se e de cabeça desviou para a baliza dos sintrenses, marcando o seu sexto golo esta época e confirmando o estatuto de melhor marcador dos guerreiros.
O 1.º Dezembro não demorou a responder, mas Pedro Jesus, um dos mais ousados na frente de ataque dos sintrenses, viu o seu remate esbarrar em Lukas Hornicek.
Com o SC Braga tranquilo no controlo da partida, Guitane podia ter ampliado a vantagem dos arsenalistas numa fuga pelo flanco esquerdo, mas Fábio Duarte com uma saída rápida e destemida impediu novo festejo bracarense no Complexo Desportivo do Real Sport Clube.
Três minutos volvidos foi Gabriel Morais a testar uma vez mais os reflexos de Hornicek e foi em mais um lance protagonizado pelo avançado que acabou mesmo por chegar o empate. Gabriel protagonizou um lance que Niakaté desviou para canto e na sequência do lance, o avançado subiu mais alto que todos os defesas do Braga e rematou de cabeça para o empate.
O empate acordou novamente o SC Braga, mas o golo só chegou ao cair do pano, já com seis minutos para lá dos 90, num livre de João Moutinho. Com a bola colocada à entrada da área, o médio tirou as medidas à baliza sintrense e não deu hipóteses de defesa, com a bola a entrar junto ao poste e a soltar a festa minhota na bancada e o alívio no banco liderado por Carlos Carvalhal.
Anadia 1-3 a.p Estrela da Amadora
O Anadia colocou-se em vantagem com um golo de Yan Maranhão, aos 24 minutos, mas o Estrela da Amadora chegou ao empate com um autogolo de Luís Gaio, aos 90 minutos, confirmando a reviravolta no marcador no prolongamento, com golos de Rodrigo Pinho (93') e André Luiz (117').
A equipa comandada por José Faria foi quem deu o primeiro sinal de perigo, aos cinco minutos, quando Kikas fugiu à defesa da Anadia para rematar cruzado já dentro da área, com a bola a sair ao lado da baliza.
No entanto, foi o Anadia quem acabou por inaugurar o marcador, quando Yan Maranhão foi derrubado na área por Igor Jesus, com o avançado brasileiro a converter a respetiva grande penalidade, aos 24 minutos.
Perto do final do tempo regulamentar, o Estrela da Amadora chegou ao empate num lance de insistência, com Luís Gaio a introduzir a bola na própria baliza, aos 90 minutos.
No prolongamento, o Estrela da Amadora alcançou a reviravolta no marcador e o respetivo triunfo com um golo de Rodrigo Pinho, aos 93 minutos.
O Estrela da Amadora ainda ficou reduzido a dez unidades quando Miguel Lopes saiu lesionado do terreno de jogo, numa altura em que a equipa comandada por José Faria já tinha esgotado as substituições, aos 98 minutos.
Os visitantes acabaram por confirmar a vitória num lance de contra-ataque, concluído por André Luiz, aos 117 minutos, depois de passar por vários adversários e bater o guarda-redes Miguel Santos.
Paços de Ferreira 1-3 Vitória SC
A formação minhota entrou no jogo praticamente a vencer, graças ao tento madrugador de Bruno Gaspar, aos três minutos, num remate ao ângulo efetuado já na área pacense, após combinação com Samu.
Logo a seguir, Nuno Santos aproveita um erro de Ferigra e acerta no poste da baliza defendida por Jeimes.
O Paços galvanizou-se com este desperdício e começou a acercar-se da baliza dos minhotos, logrando empatar aos 44 minutos, por Rui Fonte, a emendar um cruzamento de Pavlic, que testara antes os reflexos de Charles, como já tinha também acontecido em remate de Anilson.
O jogo estava equilibrado e tinha qualidade, mas nova entrada forte devolveu a vantagem ao Vitória, aos 50 minutos, num livre lateral de Samu, com ligeiro desvio de Antunes, ao primeiro poste.
Em desvantagem, o Paços voltou a reagir bem e ameaçou o empate em dois momentos: Lumungo cabeceou ao poste, aos 61, dois minutos antes de Charles negar o golo a Costinha, que lhe apareceu isolado.
Foi o canto do cisne dos pacenses, sem as mesmas armas do Vitória de Rui Borges, que lançou já perto do fim João Mendes, autor do golo que confirmou o triunfo do Vitória já nos descontos, aos 90+2.
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