"O Flamengo é uma entidade privada e, como tal, utiliza na fixação de preços a lei da oferta e da procura", disse o clube, em comunicado.
"Coloque-se em relevo que o ingresso de um espetáculo de futebol não se configura como bem de consumo essencial à coletividade, não havendo nenhuma razão para que o Poder Público interfira nessa relação privada, envolvendo produto/serviço de natureza supérflua", acrescentou o Flamengo.
A direção rubro-negra argumentou também que os bilhetes ficam mais caros "em diversas outras finais de campeonatos realizadas no país, seja do Flamengo ou de outras equipas".
Os valores dos bilhetes para o jogo da primeira mão da final da Taça do Brasil no Maracanã (que será neste domingo) variam entre 19 e os 850 euros.
Para quem não é sócio, o bilhete mais barato custa 75 euros.
O Procon notificou o Flamengo na semana passada, depois de vários adeptos denunciarem os valores como "abusivos e injustificados, ferindo o Código de Defesa do Consumidor".