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Quique Flores: "Temos de colocar a história do Sevilha em primeiro lugar"

David Olivares
Quique Flores, treinador do Sevilha
Quique Flores, treinador do SevilhaProfimedia
O treinador do Sevilha, Quique Flores, não quis deitar lenha na fogueira das polémicas de arbitragem. "Vou com a tranquilidade de pensar que não se vão enganar. É um pensamento livre. Muitas pessoas partilham-no e outras não. Prefiro acreditar nas pessoas do que viver na desconfiança. Acredito na intuição de antes e na ferramenta", afirmou o antigo técnico do Benfica.

Quique Flores (58 anos) está otimista em relação ao jogo de quinta-feira contra o Atleti e garante que a Taça do Rei vai permitir ao Sevilha oferecer uma versão distinta. 

"A mentalidade é diferente. Somos equipas com realidades muito diferentes. A Taça é diferente. A outra realidade empobrece-nos e enfraquece-nos. E temos isso na nossa cabeça. Se falarmos com os jogadores experientes, eles dizem que é a mentalidade. Que no mesmo jogo podem acreditar que são melhores ou que não são. A luta é angustiante. Há um objetivo claro na Liga. E outro na Taça delusionante e que vamos lutar até ao fim", afirmou o treinador.

Quanto ao Atlético de Madrid, não espera surpresas, pois são duas equipas que se conhecem perfeitamente.

"São duas equipas que se defrontam várias vezes por época. Nós, os treinadores, conhecemo-nos bem. Ninguém vai surpreender ninguém. Cada equipa vai manter o seu próprio bloco. As necessidades das duas equipas são as mesmas. As necessidades da época em geral são muito diferentes. Estão a lutar para ganhar títulos. Nós temos outras necessidades noutras competições que nos estão a pesar", explicou Quique Flores.

O treinador madridista baseou-se na história recente do clube para se aproximar do objetivo de chegar às meias-finais.

"É um jogo muito emocionante, num estádio muito complicado, contra um adversário muito forte e num grande momento. Temos de colocar a história que o Sevilha tem atrás de si à nossa frente para crescermos num palco como este", assumiu.

Ausência de Kike Salas

Quique também lamentou a lesão de Kike Salas.

"Perdemos o defesa-central mais especial que tínhamos, que era o Kike. Ele era o sinal defensivo. Precisamos de ter um ponto focal por linha, como o Isaac no topo. Que eles nos iluminem e nos digam o caminho que temos de seguir com vontade e esforço", afirmou.

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