Quique Flores: "Temos de colocar a história do Sevilha em primeiro lugar"
Quique Flores (58 anos) está otimista em relação ao jogo de quinta-feira contra o Atleti e garante que a Taça do Rei vai permitir ao Sevilha oferecer uma versão distinta.
"A mentalidade é diferente. Somos equipas com realidades muito diferentes. A Taça é diferente. A outra realidade empobrece-nos e enfraquece-nos. E temos isso na nossa cabeça. Se falarmos com os jogadores experientes, eles dizem que é a mentalidade. Que no mesmo jogo podem acreditar que são melhores ou que não são. A luta é angustiante. Há um objetivo claro na Liga. E outro na Taça delusionante e que vamos lutar até ao fim", afirmou o treinador.
Quanto ao Atlético de Madrid, não espera surpresas, pois são duas equipas que se conhecem perfeitamente.
"São duas equipas que se defrontam várias vezes por época. Nós, os treinadores, conhecemo-nos bem. Ninguém vai surpreender ninguém. Cada equipa vai manter o seu próprio bloco. As necessidades das duas equipas são as mesmas. As necessidades da época em geral são muito diferentes. Estão a lutar para ganhar títulos. Nós temos outras necessidades noutras competições que nos estão a pesar", explicou Quique Flores.
O treinador madridista baseou-se na história recente do clube para se aproximar do objetivo de chegar às meias-finais.
"É um jogo muito emocionante, num estádio muito complicado, contra um adversário muito forte e num grande momento. Temos de colocar a história que o Sevilha tem atrás de si à nossa frente para crescermos num palco como este", assumiu.
Ausência de Kike Salas
Quique também lamentou a lesão de Kike Salas.
"Perdemos o defesa-central mais especial que tínhamos, que era o Kike. Ele era o sinal defensivo. Precisamos de ter um ponto focal por linha, como o Isaac no topo. Que eles nos iluminem e nos digam o caminho que temos de seguir com vontade e esforço", afirmou.