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Atlético Mineiro recorre à CONMEBOL após gestos racistas de adeptos do San Lorenzo

Josias Pereira
Adeptos do Atlético-MG foram vítimas de atos racistas durante uma partida em Buenos Aires
Adeptos do Atlético-MG foram vítimas de atos racistas durante uma partida em Buenos AiresPedro Souza / Atlético
O regresso da Libertadores, com o início dos oitavos de final, foi mais uma vez acompanhado por imagens deploráveis de gestos racistas dirigidos a adeptos brasileiros. As imagens foram registadas durante o empate 1-1 entre San Lorenzo e Atlético-MG, no Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, e partilhadas nas redes sociais por adeptos do clube brasileiro.

O Atlético-MG emitiu um comunicado nas suas contas nas redes sociais pedindo que a CONMEBOL tome uma posição sobre os gestos racistas, depois de os adeptos do San Lorenzo e até uma criança terem sido vistos a imitar macacos na direção dos adeptos do Atlético.

"A luta contra o racismo continua e o Galo não pode ficar calado diante dos muitos e lamentáveis episódios racistas ocorridos ontem à noite (terça-feira) no estádio do San Lorenzo, na Argentina, mais uma vez durante uma partida da Libertadores. Enquanto não houver sanções severas, teremos que conviver com esse tipo de situação cruel e desumana", escreveu o Atlético-MG nas suas redes sociais.

Nas competições sul-americanas, já se tornou habitual a repetição deste tipo de comportamento criminoso, sobretudo em jogos que envolvem equipas argentinas e brasileiras.

Adeptos do Palmeiras também relataram gestos racistas durante a partida entre o clube paulista e o San Lorenzo na atual edição da Libertadores. O Atlético-MG também denunciou à CONMEBOL incidentes semelhantes por parte de adeptos do Peñarol durante uma partida na capital mineira.

Em ambos os casos, a CONMEBOL declarou ser absolutamente inaceitável qualquer manifestação de racismo nos seus torneios. O caso desta terça-feira ainda não foi comentado pela entidade.