Candidato a Rei da América, Cano pode ser o melhor marcador da Libertadores no século XXI
O avançado tricolor é o artilheiro isolado da Libertadores, com 12 golos em 11 jogos. Caso deixe a sua marca na final, Cano vai tornar-se no maior goleador de uma edição do torneio no século XXI.
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Com o número atual, o argentino já está empatado na liderança com Pedro, do Flamengo, que alcançou a marca em 2022. Se fizer pelo menos um golo na final, Cano será o maior artilheiro desde Luizão, do Corinthians, autor de 15 golos em 2000.
No histórico geral da Libertadores, o jogador do Fluminense já ocupa o 5.º lugar entre os maiores artilheiros de uma única edição. O recorde pertence ao também argentino Daniel Onega, autor de 17 golos no vice-campeonato do River Plate em 1966.
Germán Cano já quebrou um recorde semelhante no Brasileirão. Com 26 golos em 2022, o pai de Lorenzo e Leonella tornou-se no maior goleador de uma Série A na era dos pontos corridos com 20 clubes (desde 2006).
Melhores marcadores da Libertadores (uma só época):
1) Daniel Onega (River Plate, 1966) - 17 golos
2) Luizão (Corinthians, 2000) - 15 golos
3) Norberto Raffo (Racing, 1967) - 14 golos
4) Palhinha (Cruzeiro, 1976) - 13 golos
5) Jairzinho (Cruzeiro, 1976) - 12 golos
Jardel (Grêmio, 1995) - 12
Pedro (Flamengo, 2022) - 12
Germán Cano (Fluminense, 2023) - 12
Acima das expectativas
Além da média superior a um por jogo, o número de golos de Cano está bem acima do que as estatísticas indicavam. Na soma das suas 49 finalizações nesta Taça Libertadores, o argentino alcançou 8,6 golos esperados (xG), segundo a Opta.
Ou seja: com base em probabilidades matemáticas, Cano marcou cerca de três golos a mais do que deveria. A métrica leva em conta a quantidade e a qualidade das finalizações registadas.