CONMEBOL condena violência após detenção de adeptos antes da final da Libertadores
Segundo a Polícia Militar, dois adeptos argentinos e um brasileiro foram detidos na sequência da rixa, antes da final de sábado da Liga dos Campeões da Europa.
Acompanhe as principais incidências da partida
"A CONMEBOL apela aos adeptos do Boca Juniors e do Fluminense para que partilhem juntos os momentos de alegria e celebração que o nosso futebol nos proporciona", afirmou a organização na sua conta oficial X.
"Os valores do desporto que mais nos apaixona devem inspirar comportamentos pacíficos e harmoniosos. Por isso, repudiamos quaisquer atos de violência e racismo que possam ocorrer no contexto da final", sustentou.
A polícia disse que os agentes de segurança locais intervieram depois de verem os adeptos em confronto na fan fest da praia de Copacabana.
"Os agentes cercaram imediatamente a área, controlaram a situação e dois homens - turistas argentinos e um terceiro homem, brasileiro - foram levados para a 12.ª Delegacia de Polícia", informou a polícia em comunicado.
Os habitantes locais afirmaram que os visitantes argentinos foram responsáveis pela violência, enquanto os adeptos do Boca disseram aos meios de comunicação argentinos que os adeptos do Fluminense chegaram à praia para levar a cabo um ataque organizado antes de a polícia disparar gás lacrimogéneo e balas de borracha.
Cerca de 20.000 adeptos do Boca são esperados para a final no estádio do Maracanã no sábado, quando a equipa procura o seu sétimo título da Libertadores, disse o jornal argentino La Nacion.
O Fluminense, a jogar em casa, espera levantar o seu primeiro troféu continental, depois de perder para a Liga de Quito, do Equador, na final de 2008.