Libertadores: Botafogo, de Artur Jorge, perde para o Peñarol (3-1), mas garante vaga na final
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O Botafogo vai à procura do título inédito da Libertadores a 30 de novembro, contra o Atlético-MG, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Esta será a quarta final 100% brasileira nas últimas cinco edições do torneio.
O Glorioso está de volta a uma decisão continental após 30 anos. A última aparição foi na Recopa Sul-Americana de 1994, com derrota para o São Paulo no Japão (3-1). O Botafogo procura a primeira conquista de maior expressão desde o Brasileirão de 1995.
Dose de sofrimento
Por maior que seja a vantagem, o Botafogo não costuma poupar o adepto de emoções. Artur Jorge descansou quatro das principais figuras da equipa - Alexander Barboza, Thiago Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus - e a equipa não conseguiu soltar-se em Montevidéu.
Sem nada a perder, o Peñarol foi com tudo para cima e abriu o placar aos 31 do primeiro tempo, com um remate de Jaime Báez. O Botafogo escapou de um marcador pior antes do intervalo, com direito a bola na trave, quase auto-golo e intervenção crucial de Bastos.
Expulsões, emoção e alívio
Logo após o fim do primeiro tempo, o guarda-redes uruguaio agrediu John com um pisão e foi imediatamente expulso. Apesar da vantagem numérica, a etapa final ainda reservava mais uma dose de drama para os alvinegros.
Sem conseguir assumir o jogo, o conjunto liderado pelo português Artur Jorge viu Báez repetir a dose e marcar mais um golaço, aos 66'. Logo depois, Mateo Ponte levou dois amarelos praticamente consecutivos e também foi expulso. A sequência deixou o botafoguense ainda mais ressabiado, mas o a equipa carioca soube controlar a pressão após o 2-0.
Para eliminar qualquer resquício de sofrimento, Thiago Almada e Marlon Freitas encaixaram contra-ataque aos 88', e o argentino rematou para o fundo das redes. Batista marcou para o Peñarol no minuto seguinte, mas a vaga já era do Botafogo.