O jogo está marcado no estádio Hernando Siles, a 3.600 metros acima do nível do mar, e terá arbitragem do argentino Yael Falcón. Quem passar vai marcar encontro nos quartos de final com o Peñarol, que superou o The Strongest nos oitavos.
O Flamengo chega como favorito não só para o duelo contra o Bolívar, como também para o título. Na primeira mão, há uma semana no Maracanã, o Rubro-Negro venceu por 2-0, uma boa vantagem, mas abaixo das expectativas de goleada para poder viajar com mais tranquilidade à Bolívia.
Para o jogo decisivo em La Paz, o técnico Tite não poderá contar com o lateral-direito Wesley e o médio uruguaio Giorgian De Arrascaeta.
Wesley sofreu uma lesão na coxa direita e De Arrascaeta, que foi substituído na derrota por 4-1 contra o Botafogo no fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro, "realizou exames que apontaram lesão no músculo adutor da coxa esquerda", informou o clube.
Outros jogadores que estão fora da partida são os avançados Pedro e Gabriel Barbosa. Ambos lesionaram-se no jogo de ida contra o Bolívar.
Apoio dos adeptos
O Bolívar pretende usar a altitude no estádio Hernando Siles a seu favor e chegar aos quartos de final, fase que a equipa alcançou no ano passado depois de eliminar o Athletico-PR nos penáltis.
O emblema boliviano convocou os adeptos para "imitar" o que fizeram os rubro-negros no jogo no Rio de Janeiro, com apoio do início ao fim.
"Sabemos que quando o cenário é favorável, como o Flamengo teve no Maracanã, é muito importante, toda a gente a apoiar até o último minuto", disse o atacante Patricio Rodríguez.
O Bolívar precisa vencer por pelo menos três golos de diferença para avançar de forma direta. Uma vitória por dois golos de vantagem levaria o confronto para os penáltis. Já o Flamengo passa se vencer, empatar ou perder por até um golo de diferença.
O conjunto boliviano não tem desfalques e deve repetir o onze que foi a campo no Rio de Janeiro. Na fase de grupos, em abril, o Bolívar venceu o Flamengo por 2-1 em La Paz.