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Libertadores: Fluminense critica polícia militar mineira após confusão com adeptos

Daniel Ottoni
Adeptos do Fluminense envolvidos em desacatos
Adeptos do Fluminense envolvidos em desacatosDOUGLAS MAGNO / AFP
O Fluminense veio à público, na noite de quinta-feira, para manifestar-se sobre os incidentes ocorridos na noite anterior, na Arena MRV, em Belo Horizonte. Durante o confronto contra o Atlético-MG, que rendeu a eliminação nos quartos de final da Libertadores, a claque carioca foi agredida por policiais militares.

As cenas lamentáveis arrastaram-se por outros setores destinados ao conjunto visitante. Adeptos do Fluminense visaram câmeras, torniquetes, banheiros e cadeiras do estádio do Atlético-MG

Ao mesmo tempo em que lamentou a atitude de parte dos adeptos, o Fluminense também criticou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que teria agredido crianças e disparado spray de pimenta. 

"A postura de pequeno grupo de adeptos do Fluminense, embora reprovável, foi motivada pela revolta recorrente do emprego de força desproporcional da Polícia Militar de Minas Gerais e dos funcionários da empresa de segurança terceirizada do estádio. Imagens de adeptos espancados e ensanguentados circulam nas redes em profusão", lamenta o clube, que pediu o rigor da punição para os envolvidos nas cenas de violência. O Fluminense lembrou que este não foi um caso isolado, lembrando de outro ato exagerado da PMMG com adeptos do clube. 

"Se adeptos devem ser identificados para responsabilização de danos, o Fluminense entende que o mesmo procedimento deverá ser feito em relação aos policiais e stewards que, por absoluto despreparo, deram início aos indesejáveis conflitos", completou. 

O Fluminense, agora, tem somente o Brasileirão para disputar, ocupando a 18.ª posição e, a cada jornada, mais enrolado nas últimas posições. O próximo jogo será fora de casa, no domingo, contra o Atlético-GO