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Libertadores: River Plate a atravessar má fase mede forças com Atlético-MG

Alex Xavier, com AFP
Borja voltou a marcar no campeonato argentino após cinco jogos de jejum
Borja voltou a marcar no campeonato argentino após cinco jogos de jejumCA River Plate
O Atlético-MG prepara-se para receber o River Plate na madrugada desta quarta-feira, na primeira mão das meias-finais da Libertadores.

Enquanto o Galo chega motivado após a qualificação para a final da Taça do Brasil no fim de semana, o River não vence há três partidas e ainda não encontrou um padrão de jogo desde o regresso do técnico Marcelo Gallardo.

Outro problema do conjunto argentino é que o principal atacante, o ex-palmeirense Miguel Borja, só marcou um golo nas últimas seis partidas. Nos últimos cinco jogos, o River só balançou a rede em três ocasiões.

Os argentinos buscam sair vivo da Arena MRV para poder decidir a qualificação em casa, no dia 29 de outubro. No Monumental de Núñez, o conjunto de Buenos Aires só tem vitórias Libertadores.

Gallardo tenta voltar à decisão do torneio continental pela primeira vez desde 2019, quando a equipa foi derrotada pelo Flamengo de Jorge Jesus em Lima.

Brasileiros e argentinos se cruzaram na Libertadores 2021
Brasileiros e argentinos se cruzaram na Libertadores 2021Flashscore

Na primeira e vitoriosa passagem pelo clube millonario (2014-2022), o treinador Marcelo Gallardo conquistou sete títulos fora da Argentina, incluindo as Libertadores de 2015 e 2018.

A mística do treinador talvez seja a principal arma do River, além dos valores individuais do plantel, como o atacante colombiano Miguel Borja e o médio Nacho Fernández.

Fernández vai se reencontrar com a claque do Atlético, depois de sua passagem pelo clube mineiro, em 2021, quando foi campeão do Brasileirão e da Taça do Brasil.

Segundo a imprensa argentina, o treinador quer colocar no onze dois avançados - Borja e Facundo Colidio - para tentar levar um bom resultado para Buenos Aires, onde o confronto será decidido.

A dúvida de Milito

O técnico do Atlético, o argentino Gabriel Milito, tem dúvidas sobre qual equipa colocar em campo. Sem os principais criativos, os lesionados Bernard e Matías Saracho, o lateral-esquerdo Guilherme Arana foi usado para cumprir a função.

Com Arana acompanhando Paulinho na faixa, o emblema mineiro avançou à final da Taça do Brasil no último sábado, ao empatar com o Vasco (1-1) no Rio de Janeiro (2-1 para o Galo no agregado).

Caso Milito opte por começar com o atacante Deyverson, herói da qualificação nos quartos de final da Libertadores contra o Fluminense ao marcar dois golos, Arana voltaria à lateral e Rubens ficaria o banco.

"Somos uma equipa muito forte, mas temos um adversário que também tem muita qualidade. Precisamos de ser os melhores nos 180 minutos", dsse o treinador atleticano.

Quem avançar vai enfrentar na finalíssima em Buenos Aires o vencedor da outra semifinal, entre Peñarol do Uruguai e Botafogo.