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Libertadores: Só feito inédito pode tirar o Botafogo da sua primeira final

AFP
John, guarda-redes do Botafogo, é um dos jogadores em risco para a final
John, guarda-redes do Botafogo, é um dos jogadores em risco para a finalVitor Silva/Botafogo
A não ser que aconteça uma catástrofe em campo, o Botafogo, orientado por Artur Jorge, deve garantir a sua primeira qualificação para uma final de Taça Libertadores na madrugada desta quinta-feira, quando a equipa carioca visita o Peñarol, em Montevidéu, no jogo da segunda mão das meias-finais do torneio continental.

O Glorioso praticamente definiu a eliminatória no jogo da primeira mão, na semana passada, no estádio Nilton Santos, com a goleada por 5-0.

"Tivemos um ótimo desempenho no primeiro jogo e conquistámos um grande resultado, mas seria um erro pensar que já estamos na final", disse o treinador do Botafogo, Artur Jorge, apesar de a diferença técnica entre as duas equipes ter sido abissal.

No entanto, a equipa alvinegra tem cinco jogadores em risco: o guarda-redes John, o defesa Alexander Barbosa, o médio Gregore e os avançados Luiz Henrique e Igor Jesus, que, se receberem mais um cartão amarelo, estarão fora da final em caso de qualificação.

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Mas nada indica que o Peñarol poderá reverter a diferença - nunca na história da Libertadores uma equipa conseguiu virar uma desvantagem de cinco golos - e impedir que o Botafogo jogue a sua primeira final, na sua terceira participação nas meias-finais, a primeira desde 1973.

O treinador do Penãrol, Diego Aguirre, assume que a qualificação é... impossível.

"Temos de jogar de maneira digna e tentar vencer. Temos que assumir o golpe e tentar sair com a melhor força possível, porque os adeptos vão apoiar-nos e temos que dar uma vitória", disse Aguirre.

No Centenário e com adeptos

Após a partida ser originalmente agendada para o estádio Campeón del Siglo, casa do Peñarol, a CONMEBOL, por sugestão do Ministério do Interior do Uruguai e da Polícia local, informou na terça-feira que o jogo será disputado no Estádio Centenário, em Montevidéu, e com a presença de adeptos do Botafogo.

A CONMEBOL indicou em comunicado que a mudança de cenário deveu-se a uma "recomendação de segurança" do Ministério do Interior, para garantir a presença de adeptos visitantes na partida, após incidentes de violência envolvendo adeptos do Peñarol no Rio de Janeiro.

Devido a esses incidentes ocorridos horas antes do jogo na semana passada, 21 adeptos do Peñarol permanecem presos no Rio.

Meia-final da Libertadores entre Peñarol e Botafogo muda de estádio e será no Centenario
Meia-final da Libertadores entre Peñarol e Botafogo muda de estádio e será no CentenarioAFP

O diretor nacional da Polícia Uruguaia, José Manuel Azambuya, havia dito na terça-feira que "no Campeón del Siglo não dá para jogar com as duas clarques, só com a equipa local, com os adeptos do Peñarol", por isso sugeriu a mudança para o Centenário porque "daria a possibilidade e garantia de que seria disputado com adeptos dos dois clubes".

O presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, mostrou-se contrário à decisão final, afirmando que "era sair de nossa casa" e sugeriu que jogar no Centenário "é o mal menor".

"Muitas vezes é preciso tomar decisões que não são as que se deseja, mas se não tivessemos feito assim iriamos receber um comunicado de que eles iriam tirar o jogo do nosso país e tirar da nossa gente a possibilidade de ver uma meia-final da Libertadores. Jogar no Centenário é o mal menor para o Peñarol", afirmou Ruglio.

A partida será disputada a partir das 00:30 desta quinta-feira, com arbitragem do chileno Piero Maza. Quem passar, enfrenta o Atlético-MG na final.