Rosario-Peñarol marcado por incidentes nas bancadas e pedra na cabeça de um jogador
O confronto teve lugar pouco mais de uma hora antes do pontapé de saída, depois de os adeptos visitantes terem sido acomodados na secção inferior da bancada Génova, no estádio El Gigante de Arroyito.
Os adeptos do Peñarol lançaram bombas e petardos contra os adeptos da casa, enquanto estes últimos aproveitaram a ausência da polícia, pegaram em três grades metálicas de proteção e atiraram-nas para a bancada, sem atingir ninguém.
As autoridades intervieram imediatamente com alguns tiros dissuasores e um grupo de agentes formou um cordão para impedir que os adeptos da equipa argentina se aproximassem da secção inferior, tendo a calma sido restabelecida no meio de um ambiente tenso.
Em princípio, não se registaram feridos graves no confronto, mas alguns adeptos do Peñarol que saltaram para o relvado foram capturados pela polícia.
No entanto, este não foi o único incidente violento da noite, já que, a terminar o jogo, Maximiliano Olivera ficou ferido perto do olho esquerdo depois de ter sido atingido por uma pedra. O jogador foi submetido a vários exames médicos e teve alta mais tarde.
"Estou bem. Para além da dor e de alguns pontos, está tudo bem (...) Estou muito zangado com o péssimo tratamento que os nossos adeptos, o nosso povo, recebeu. Uma vergonha", escreveu Olivera minutos depois no Instagram.
Antes desta situação, o Rosario Central tinha avisado os seus adeptos de "possíveis sanções da CONMEBOL em caso de comportamento inadequado durante o jogo".
Como resultado destes atos de violência, o clube está exposto à possibilidade de uma sanção pesada.
Quanto ao jogo em si, um golo de Quintana, nos descontos, deu os três pontos à equipa argentina, os mesmos do Atlético Mineiro no grupo G da Libertadores.