Sampaoli encerra o caso Pedro: "É meu jogador, tenho de o proteger e resolver a situação"
Pedro levou um soco no balneário, desferido por Pablo Fernández, preparador e agora ex-membro da equipa técnica de Sampaoli, após o jogo contra o Atlético-MG, a vitória por 2 a 1, no último fim de semana, no Independência, em Belo Horizonte, na 17.ª jornada do Brasileirão.
"Já me expressei publicamente sobre um facto pontual entre duas pessoas. O que Pablo fez foi lamentável, teve que deixar o clube. Sempre que tenho que falar com meus companheiros de trabalho, eu falo da porta para dentro. Então o tema está resolvido, não tenho nada mais a falar sobre isso", disse Sampaoli.
Ao comentar diretamente sobre Pedro, o treinador não quis revelar se conta com o atleta para o que resta da temporada. O jogador foi punido pelo Flamengo e não participou no jogo da Libertadores, uma vez que desacatou uma ordem de aquecimento no fatídico jogo contra o Galo.
"Pedro é meu jogador. Eu tenho que o proteger e resolver a situação dentro do balneário. Jamais diria algo mau de um jogador meu. Pedro não jogou porque o clube determinou uma suspensão, amanhã será parte do grupo e, se estiver em condições, poderá jogar ou não no domingo", acrescentou Sampaoli.
O técnico rubro-negro também evitou falar no tema quando foi questionado na coletiva sobre o termo "cobardia psicológica", citado por Pedro num post nas redes sociais para questionar a falta de espaço com o comandante.
"Ele sabe o sentimento que tem e terá que resolver. Somos adultos e cada um terá que resolver seus sentimentos. Não posso falar pelos outros", limitou-se a dizer o técnico argentino.