Bruno Lage nos quartos da Sul-Americana após Botafogo anular o Guaraní (0-0)
Recorde as principais incidências da partida
Líder isolado do Brasileirão, o Botafogo segue em duas frentes na temporada e com sonho de um título internacional, algo que não acontece desde a Taça Conmebol de 1993. Na próxima fase, o Glorioso enfrenta o campeão de 2020, Defensa y Justicia, da Argentina. Antes, pela Série A, recebe o Internacional no sábado.
Início lento no Paraguai
O português Bruno Lage aproveitou para dar descanso a vários habituais titulares e o Botafogo sofreu no primeiro tempo com a falta de entrosamento. O único escape era através de Matías Segovia, que enfrentava o seu ex-clube. Ele arriscou de fora da área na melhor oportunidade do Glorioso no primeiro tempo.
O Guaraní, a precisar do resultado, cresceu no fim da primeiraparte e teve uma sequência de lances com Benítez que tirou o fôlego do adepto alvinegro. Primeiro o médio recebeu na área e finalizou no pé da trave; em seguida, recebeu cruzamento rasteiro de Santander e perdeu o remate frontal na pequena área.
Também no primeiro tempo, uma lesão preocupou a equipa técnica do Botafogo. O jovem JP Galvão sentiu dores no cotovelo e precisou ser substituído. Depois de sair, o lateral-direito seguiu com muitas dores e foi levado a um hospital da capital paraguaia.
Em casa, Gatito Fernández foi fundamental para assegurar a classificação botafoguense nos minutos finais de jogo. Se na primeira metade o duelo foi dividido, na etapa complementar o meio-campo desapareceu e a partida foi disputada nas áreas.
Sem conseguir matar os contra-ataques que teve em suas mãos, o emblema brasileiro sofreu na reta final. Gatito fez defesa crucial em remate forte de Camacho após os 40 minutos do segundo tempo. A tensão só terminou com o apito final.