Youth League: Olympiacos elimina Nantes nos penáltis e apura-se para a final (0-0, 3-1)
Recorde as principais incidências da partida
A última vez que um clube francês tinha chegado às meias-finais da Youth League desde o Paris Saint-Germain foi há oito anos. O Nantes terá muitas razões para se arrepender, apesar de ter dominado a maior parte do jogo antes de cair nos penáltis (0-0, 3-1 nos penáltis).
Do outro lado do Atlântico, depois de ter derrotado o Lens nos oitavos de final, o Olympiacos conseguiu eliminar outro clube francês nas grandes penalidades. Este último vai disputar a final na segunda-feira, em Nyon, contra o vencedor do jogo entre o FC Porto e o AC Milan.
Quatro vezes, mas não cinco...
Os jovens do Nantes tiveram uma primeira parte cheia de oportunidades claras. Nzita (16') e especialmente Dugard (39'), sozinho na pequena área, poderiam ter dado a liderança à equipa de Stéphane Moreau. Os gregos também tiveram as suas oportunidades, com Mafoumi (16', 24'), mas o verdadeiro susto veio quando o Olympiacos abriu o marcador pouco antes do intervalo, apenas para ser anulado por fora de jogo.
De livre, Kostoulas, que foi encontrado na marca de grande penalidade depois de um companheiro de equipa ter cabeceado ao poste mais distante, bateu Tom Mabon (45'+1). No entanto, este foi anulado pelo VAR por uma mão do avançado grego antes da jogada. Um alívio para os Canários.
O segundo tempo foi de sentido único para os franceses, mas continuou a faltar o toque final. Guirassy (54', 56') tentou a sua sorte e os seus companheiros criaram situações de perigo, mas não conseguiram ultrapassar a defensiva grega.
Os minutos passavam e, como o prolongamento não é permitido na Youth League, aproximava-se rapidamente o desempate por grandes penalidades, um exercício em que o Nantes venceu quatro vezes esta época na competição (Lech Poznan, HJK, Sevilha e Copenhaga). FC Nantes e Olympiacos tiveram de resolver a eliminatória e, infelizmente, a sua aventura europeia chegou ao fim nas meias-finais.
À quinta não foi de vez e os três falhanços de Le Toux, Acapandié e Leroux foram fatais. Os gregos, por seu lado, não tremeram.