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Mundial de Futsal: As declarações dos protagonistas após o Portugal - Tajiquistão (3-2)

A festa dos jogadores portugueses
A festa dos jogadores portuguesesFPF
Declarações após o jogo Portugal-Tajiquistão (3-2), a contar para a segunda jornada do Grupo E do Mundial de futsal, realizado hoje na Humo Arena, em Tashkent:

Jorge Braz (selecionador português de futsal):

“Não me cheguei a assustar, com toda a honestidade. Na minha opinião, e com todo o respeito pela equipa do Tajiquistão, que tem uma equipa e um trabalho muito interessantes, quando optam por vir de ‘5x4’, nós sabíamos mais ou menos o que eles procuravam. Não estavam a criar perigo nenhum e um deslize numa transição fez o 3-2, mas a dois segundos do fim já não havia tempo para recuperar. Até escusávamos de estar a ganhar só 3-1, podíamos estar a ganhar por mais. Estive tranquilo, vamos crescendo. Tivemos mais dificuldades, mas foi uma resposta boa.

Houve muitos momentos em que optámos pelo jogo de pivô, mas houve outros, na construção de quatro, que ficávamos com vantagens enormes, mas algo falhava e não concretizámos. Se concretizássemos mais um ou outro golo, se calhar as coisas ainda eram mais tranquilas. Está dada a resposta, que foi boa, e siga para o próximo".

João Matos (capitão da seleção portuguesa de futsal):

“Era um jogo que pedia mais dinâmica, concentração e exigência, mas Portugal fez um grande jogo hoje. Acho que fomos muito competentes. Os números não espelham isso, mas, se fôssemos um pouco mais eficazes, o resultado teria sido outro. Acho que fomos claramente superiores e fizemos um grande jogo mesmo, com muita dinâmica e concentração. O Tajiquistão marcou nos momentos instáveis do jogo, só isso. Não criou grande perigo, anulámos muito bem as subidas do guarda-redes, teve alguns lances de sucesso em que criaram perigo, mas, no cômputo geral, acho que fizemos mesmo um grande jogo e estamos de parabéns por isso.

Sou um jogador de equipa e quero ajudar a equipa. Se vejo alguma lacuna, uma falta de acompanhamento do adversário ou alguma brecha no esquema tático, tento analisar rapidamente e tento passar a informação. O Braz está atento a quem pode pôr ou no que eles vão fazer, eu tenho outras atenções e tento ajudar o Braz e os meus colegas. É um bocado do meu papel e é assim que vivo o futsal, ser uma equipa e ajudar os meus colegas. Sozinho não sou nada, tenho de os ter sempre ao meu lado, de braço dado".

Zicky Té (jogador da seleção portuguesa de futsal e autor de um golo):

“O resultado foi o que foi. O que ficou mais destacado foi a nossa exibição e a vontade que tínhamos de ganhar o jogo. Acho que soubemos implementar em muitos momentos o que é ser Portugal e a vontade de ganhar que nós temos.

Estou a disputar um Campeonato do Mundo e a representar Portugal numa das melhores competições de futsal, ao mais alto nível. É impossível já não vir com confiança e motivação para dar o meu melhor. O golo foi um acréscimo do que estava a ser feito e da evolução constante que estamos a ter jogo após jogo. O mais importante é poder estar bem para ajudar Portugal".

Tomás Paçó (jogador da seleção portuguesa de futsal):

“Antes de mais, quero deixar aqui uma palavra para Portugal, pois passamos um momento muito difícil. Deixo uma palavra de muita força e apreço para todas as famílias que estão a lutar para defender os seus terrenos e animais, e a todos os bombeiros, que, com os poucos recursos que têm, estão a dar tudo. Este é o momento em que Portugal se tem de unir, mais do que num Mundial.

Já sabíamos muito bem que ia ser um jogo muito difícil. É uma equipa que gosta de jogar, muito intensa e que gosta de criar muitas dificuldades aos adversários. Sabíamos que tínhamos de ser Portugal e de jogar o nosso jogo. Entrámos muito bem, conseguimos manter a margem, sofremos um golo, mas depois marcámos logo a seguir. Depois, infelizmente, sofremos um golo no último segundo, mas acho que foi uma boa vitória".

Reveja aqui as principais incidências da partida