Recorde as principais incidências da partida
A seleção canarinha inaugurou o marcador pelo pivô Ferrão, logo aos seis minutos, vantagem que aumentou ao minuto 13, quando Rafa Santos, na recarga a um remate de Felipe Valério, marcou o segundo golo.
No entanto, a grande figura da partida foi o guarda-redes brasileiro Willian, protagonista de defesas decisivas. Basta dizer que a Argentina efetuou 26 remates enquadrados à baliza canarinha, contra 11 do Brasil à baliza contrária, para dar uma ideia do maior caudal ofensivo dos derrotados, que tiveram de correr sempre atrás do resultado desfavorável.
A Argentina pressionou muito, sobretudo na segunda parte e na ponta final, quando passou a jogar com guarda-redes avançado, acabando por chegar ao golo aos 39 minutos, por Matias Rosa, que, contudo, seria insuficiente para evitar que o Brasil se tornasse hexacampeão.
Determinante para o êxito do Brasil foi o guarda-redes Willian, que fez defesas espetaculares, a última das quais nos derradeiros segundos da partida.
O selecionador brasileiro, Marquinhos Xavier, foi alvo de críticas por ter optado pelo guarda-redes Willian em detrimento do consagrado Guitta, ex-Sporting, e a extraordinária exibição do primeiro ao longo do torneio e na final provou que a escolha foi acertada.
O Brasil somou o sexto título (1989, 1992, 1996, 2008, 2012, e 2024), sucedendo a Portugal no palmarés. Já a Argentina voltou a ser finalista derrotada, como aconteceu em 2021 com os portugueses, tendo conquistado o cetro apenas em 2016.
A Ucrânia conquistou o terceiro lugar no Mundial, ao vencer a França por 7-1.