A vitória do Irão diante da França (4-1), na última jornada da fase de grupos do Mundial de Futsal levantou suspeitas. O desaire deixou os gauleses no segundo lugar do grupo F e com um caminho teoricamente mais acessível até às meias-finais.
Em vez de eventuais encontros com Marrocos, Brasil ou Espanha, França vai defrontar Tailândia e medir forças com Paraguai ou Afeganistão nos quartos de final, antes de eventualmente encontrar Portugal numas meias-finais.
A exibição, com alguma displicência dos jogadores gauleses, levantou muitas questões e críticas. O selecionador da Líbia anunciou no dia seguinte que a federação africana ia apresentar queixa sobre um eventual Match Fixing, enquanto o técnico da Tailândia, adversário da França, apelidou de uma “desonra para o desporto”.
Para já, a FIFA anunciou que vai rever as queixas apresentadas, mas que não irá comentar mais nada sobre o processo. O the Guardian revelou entretanto que o organismo está a analisar “manipulação do resultado” e “quebra do espírito do jogo”, mas não match fixing.