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Mundial de futsal: Jorge Braz assume "dia difícil" após eliminação de Portugal

Jorge Braz, selecionador nacional de futsal
Jorge Braz, selecionador nacional de futsalFPF
Declarações após o jogo Portugal-Cazaquistão (1-2), dos oitavos de final do Campeonato do Mundo de futsal, realizado esta quinta-feira no Complexo Universal de Desportos de Andija.

Recorde as principais incidências da partida

Jorge Braz (selecionador português):

“O percurso foi interrompido mais cedo. Um orgulho tremendo no processo, no que temos feito. Foram muitos dias exemplares de trabalho, do que é uma equipa e desportistas a sério. Senti-me um treinador muito feliz e hoje (quinta-feira) só não me sinto com o produto final, a interromper algo que é muito especial para nós. Isto é algo que acontece de quatro em quatro anos e em que temos aspirações legítimas de chegar ao final do percurso. Foi interrompido assim, abruptamente. É desporto, faz parte. Isso não me deixa de fazer sentir um orgulho enorme em todo o processo e em tudo o que tem sido feito no futsal português.

Hoje (quinta-feira) é um dia difícil, faz parte, mas não deixo de sentir um orgulho muito grande em tudo o que eles são. Trabalhar com esta malta é qualquer coisa de extraordinário, é tudo o que um treinador pode querer. É fantástico. Não é o produto final que queríamos, paciência. É levantar a cabeça e seguir.

Honestamente, neste momento não consigo olhar para a frente. É duro. Agora, que vamos levantar a cabeça e que nos vamos reerguer, disso não tenho dúvidas. Ninguém fica lá em baixo metido no buraco. São coisas que fazem parte, mas vamo-nos reerguer com tanta gente que aí vem, com tanta gente de qualidade que temos e a continuar a orgulhar o futsal português, como sempre fizemos. Espero que os portugueses se continuem a orgulhar desta malta, porque eles merecem muito”.

Erick Mendonça (jogador da seleção):

“Não ficou a faltar nada. Acima de tudo, saímos com o sentimento de que fizemos tudo ao nosso alcance para sair com a vitória. É um dissabor, porque acho que fomos a melhor equipa. Parabéns ao Cazaquistão, pois quando ganham desta maneira, com a resiliência e capacidade de sofrer que tiveram, são justos vencedores. Mas, na minha forma de ver o jogo, acho que estivemos muito por cima e podíamos ter feito mais golos. Não fizemos e, nesse sentido, parabéns ao Cazaquistão.

Não precisamos deste jogo, e muito menos deste Campeonato do Mundo, para saber que há orgulho e que o futuro está garantido. Já está garantido há muito tempo. O orgulho é total em todos e basta ver a forma como o Lúcio, o Kutchy e o André Correia se comportam aqui e a personalidade com que encaram estes jogos. Temos aqui campeões do Mundo como o Zicky e o Tomás Paçó, mas que estão no seu segundo Mundial, com a idade que têm. O sentimento só pode ser de orgulho. Caímos nos oitavos de final, como poderíamos ter ido até ao fim. O orgulho não ia ser nem mais, nem menos. Somos uma grande equipa, das melhores do mundo, e esta derrota não abala em nada o nosso sentimento de orgulho”.

Tiago Brito (jogador da seleção):

“É um sentimento horrível o que estamos a viver, mas não abala a qualidade e o trabalho que foi desenvolvido. Preparámo-nos muito bem para este Campeonato do Mundo e chegámos nas nossas melhores capacidades, em todos os sentidos. Infelizmente, perdemos contra também uma grande equipa. No cômputo geral, hoje (quinta-feira) tivemos mais bola, mais finalizações e deixámos o Cazaquistão criar pouco perigo na nossa baliza, mas o que conta são os golos e isso ditou a vitória do Cazaquistão.

O orgulho que eu tenho nesta equipa é inabalável. O caminho vai continuar, faz parte e o processo de maturação também. Na próxima competição, de certeza absoluta que a resposta será ainda melhor, porque iremos sempre refinar algo para melhorar dia após dia e dar sempre o nosso melhor em prol do nosso país e da nossa seleção”.

Leia a crónica do Flashscore