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Mundial de Futsal: Jorge Braz espera Tajiquistão “galvanizado e sem nada a perder”

LUSA
João Matos, Bruno Coelho e Jorge Braz no treino da Seleção Nacional
João Matos, Bruno Coelho e Jorge Braz no treino da Seleção NacionalFPF
O selecionador português de futsal, Jorge Braz, afirmou esta quarta-feira que espera um Tajiquistão “galvanizado e sem nada a perder” na segunda jornada do Grupo E do Mundial, que pode ditar quinta-feira o apuramento para a fase a eliminar.

O Tajiquistão é daquelas equipas que está com um entusiasmo brutal por ser a estreia num Campeonato do Mundo. Fizeram uma Taça da Ásia muito boa e não terão nada a perder. Vão dar tudo por tudo. É uma equipa muito alegre a jogar e serão uma equipa galvanizada. Nós vamos ser Portugal, organizados e pacientes, é o importante”, frisou.

Em declarações aos jornalistas após o último treino dos campeões mundiais antes do jogo, em Tashkent, Jorge Braz entende que a identidade do Tajiquistão ficou patente no duelo com Marrocos, no qual perderam por 4-2, mas tiveram várias oportunidades.

Tiveram mais oportunidades e momentos claros de finalização do que Marrocos, mas não concretizaram. Têm qualidade individual e verticalidade no jogo, são muito diretos e isso nem sempre nos agrada, mas estamos perfeitamente identificados. O que é mais importante é como temos de nos comportar para o jogo cair para o nosso lado”, disse.

A comitiva portuguesa tem-se deparado com algumas dificuldades no Uzbequistão no que concerne ao tempo gasto em viagens de autocarro para os diferentes pavilhões de treino, face ao trânsito caótico de Tashkent, mas o técnico desvalorizou os problemas.

Há diversas questões logísticas que nem sempre correm bem, em função do tamanho do local ou dos serviços prestados, mas é igual para todos. Se demoramos mais do que o normal, aceleramos noutra coisa. Os problemas são para termos soluções e não para arranjar problemas com coisas que, por vezes, não correm bem”, sublinhou Jorge Braz.

Também o vice-capitão Bruno Coelho fez a antevisão ao duelo com o Tajiquistão, que é uma seleção “mais intensa e forte fisicamente” do que o Panamá, que saiu ‘vergada’ a um pesado desaire, por 10-1, igualando o recorde de maior vitória lusa em fases finais.

Se não estivermos no máximo das nossas capacidades, o jogo fica mais difícil. O nosso objetivo é passar o grupo, com três vitórias, se possível. O Tajiquistão defende mais individual e pressiona no campo todo”, salientou o ala, de 37 anos, dos letões do RFS.

Portugal, líder do Grupo E, com três pontos, defronta o Tajiquistão, terceiro, ainda sem pontos, na quinta-feira, às 20:00 locais (16:00 em Lisboa), na Humo Arena, em Tashkent, antecedido do jogo entre Marrocos, segundo, com três, e Panamá, último, sem pontos.

Na 10.ª edição do Mundial de futsal, que se está a realizar no Uzbequistão, nas cidades de Tashkent, Bukhara e Andijan, apuram-se para os oitavos de final os dois primeiros colocados de cada um dos seis agrupamentos e os quatro melhores terceiros.

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