Terminou com polémica a fase de grupos do Campeonato do Mundo de Futsal. Na última jornada do Grupo F, a França caiu com estrondo diante do Irão (1-4), o que permitiu aos asiáticos ultrapassarem os europeus no primeiro lugar da poule.
As duas equipas já estavam apuradas para os oitavos de final à entrada para esta ronda, faltava apenas decidir a posição final (primeiro ou segundo) com as implicações que daí decorriam. É que o líder do Grupo F ia para o lado do quadro com Marrocos (oitavos de final) e os possíveis encontros com Brasil (quartos) e Espanha (meias), enquanto que o segundo classificado beneficiava de defrontar Tailândia (oitavos), Paraguai ou Afeganistão (quartos) e só nas meias-finais é que poderia encontrar, eventualmente, Portugal como um adversário mais complicado.
Nesse sentido, a França parece ter optado pelas hipóteses de um caminho mais favorável e teve uma exibição, no mínimo estranha. Depois de um primeiro tempo em que falhou golos que motivaram assobios, permitiu quatro tentos no espaço de 12 minutos na segunda parte, sendo que, em alguns deles, o esforço do guardião mostra alguma displicência.
Perante isto, Ricardo Iñíguez, selecionador da Líbia (terceira classificada do Grupo D e eliminada), revelou no X que a federação africana vai avançar com uma queixa na FIFA por match fixing. “É uma vergonha para o nosso desporto”, escreveu o técnico espanhol.